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Nadine Mueller e seu melhor amigo: o violão

Cantora sertaneja tem o instrumento como grande paixão e ponto de partida da carreira.

21/06/2022 - 13h22min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Guria já conta com canções autorais no repertório

Foi ainda na infância, quando ganhou o primeiro violão do avô, Ildefonso (já falecido, Nadine Mueller, de Santa Cruz do Sul, descobriu o amor pela música. Porém, como se poderia imaginar, não foi naquela época que a guria começou na música.

-  Eu ainda era pequena quando ganhei o violão, mas ele ficava ali, parado. De vez em quando, eu dava umas batucadas nele, mas nada demais. Na adolescência, eu ficava olhando aquele violão parado, criando parado e pensei: porque não me dedicar a ele? - comenta a guria, hoje com 26 anos. 

Na época, começou a fazer aulas, foi ganhando experiência e tentando a sorte com outros instrumentos, como guitarra e teclado. Mas, aos poucos, foi vendo que o violão, aquele que havia ganhado do avô, seria sua grande paixão.

- Fiz aula durante três meses, e comecei a cantar a tocar. Escrevia minhas músicas para tentar tocar nas rádios. E meu primeiro show foi em um festival de talentos. A partir dali, fui perdendo a vergonha e vi que o que eu gostava era estar nos palcos. Com a ajuda da minha família, comprei  os equipamentos necessários para começar a fazer show - lembra Nadine. 

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Vocal potente

Em 2016, ela começou de fato sua carreira artística, tocando em bares, com um repertório variado, que surpreendia ao seu público. Além de sertanejo, ritmo que ela acabou investindo, seu repertório era repleto de canções dos anos 80.

- O pessoal fica surpreso, porque eu nasci bem depois dessa época (risos). Mas toco de tudo, me adapto ao público - comenta Nadine.

Desde o começo de sua carreira, para ganhar destaque, ela focou em lançar músicas próprias, como Perdido, que teve gravação em estúdio, com banda, e Ilusão de Amor e Coisas Cinzas. Atualmente, ela busca mais reconhecido na sua cidade, tentando fazer com o que o ditado popular "santo de casa não faz milagre, não se crie por lá".

- Até toco mais fora da minha cidade do que na minha cidade, é curioso isso - comenta.

Aos poucos, ela comenta, o retorno do público vem sendo cada vez mais positivo, principalmente pelo que ela considera um diferencial: sua voz grave:

- Pessoal me elogia bastante, fica até surpreso. Sou baixinha, quando solto a voz, todos ficam admirados (risos). Continuo cantando e tocando por cidades perto de onde moro, sempre mirando algo maior , porque sei que sou capaz! 

Pitaco

Adriano Brasil fala sobre o trabalho da cantora:

- Excelente vocal, a Nadine tem tudo para ganhar destaque na cena gaúcha!

Aqui, o espaço é todo seu

- Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

- Para falar com Nadine, ligue para 99178-3403.







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