Muito amor
Os melhores casais de "Vai na Fé"
Entre idas e vindas, encontros e desencontros, eles encheram a telinha de amor
Não faltou romance nos sete meses em que Vai na Fé esteve no ar. Houve um troca-troca de casais e alguns envolvimentos que deram o que falar. Mas o que prevalece, nestes últimos capítulos, é o amor verdadeiro. Confira alguns pombinhos que fizeram o coração do público bater mais forte. E um que talvez não tenha funcionado muito.
BEN E SOL
Quando o amor é para acontecer, não tem jeito: os anos passam, cada um segue sua vida, mas lá adiante, um reencontro pode mudar tudo. Foi o que aconteceu com o casal protagonista dessa história. Sol (Sheron Menezzes) e Ben (Samuel de Assis) se conheceram na adolescência e viveram uma paixão avassaladora, embalados por funks dos anos 2000. Por armações do vilão Theo (Emilio Dantas), eles acabaram se separando e passaram 20 anos sem ter notícias um do outro. Até que um grave acidente foi o ponto de partida para um reencontro repleto de emoções contraditórias, acusações e mágoas represadas. Demorou, mas a "princesinha do baile" se rendeu ao amor do passado. Agora, Ben e Sol se encaminham para um final feliz, com direito a casamento, é claro.
KATE E RAFA
Um casal improvável, mas adorável. Quem diria que Kate (Clara Moneke) encontraria o amor verdadeiro nos braços de Rafa (Caio Manhente), justamente o filho de seu ex-amante, Theo? O romance começou com muitas mentiras por parte da garota, que chegou a se apresentar como Kátia. Foi só quando todas as verdades vieram à tona que o casalzinho encontrou momentos de paz e de muitos planos para o futuro. Do lado de cá da telinha, os telespectadores shipparam muito a Brigadeirinha e o Quindim, e torcem para que nada mais atrapalhe esses fofos.
CLARA E HELENA
Enquanto Clara (Regiane Alves) se desvencilhava do domínio de Theo e descobria um amor inesperado nos braços de Helena (Priscila Sztejnman), um fenômeno se formava na vida real. Adoradores de "Clarena" criaram perfis nas redes sociais, mandaram presentes para as atrizes e se indignarem com a demora de exibirem o primeiro beijo das duas. Segundo Regiane, foram mais de 300 fãs-clubes, uma repercussão poucas vezes vista, ainda mais quando se trata de um casal homoafetivo. Helena pediu um tempo para a namorada, mas o último capítulo certamente reserva a reconciliação tão esperada.
JENIFER E HUGO
Até entrar na universidade, Jenifer (Bella Campos) nunca havia namorado. Em poucos meses, no entanto, se envolveu com três garotos, e termina a novela com o coração dividido. O primeiro foi Tatá (Gabriel Contente), com quem teve sua primeira vez e também a primeira desilusão. Pouco depois, surgiu Eduardo (Matheus Abreu), um crush da infância que retornou a Piedade. Mas o coração da mocinha parece bater mais forte é por Hugo (MC Cabelinho), com quem mostrou mais química — não à toa, já que os dois são namorados na vida real. A redenção do "delincrente" — como é chamado por Kate — foi bonita de se ver, e isso deve contar pontos a favor dele na disputa por Jeni.
DORA E FÁBIO
Um amor maduro, sem ciúmes e sem cobranças. Fábio (Zé Carlos Machado) e Dora (Cláudia Ohana) deram uma verdadeira aula de como manter um relacionamento saudável e duradouro. Infelizmente, a mãe de Lumiar (Carolina Dieckmann) faleceu após um longo período doente. Mas ela viveu intensamente e foi feliz até os últimos minutos, deixando um legado de amor que atingiu até a patricinha Guiga (Mel Maia). Fábio não se sente sozinho após a partida da esposa, já que ela se faz presente em suas lembranças e até aparece para dar alguns pitacos.
NÃO CONVENCEU
Sem dúvida, ninguém beijou mais bocas na novela do que Lui Lorenzo (José Loreto). Nem mesmo Sol resistiu às investidas do cantor, que não deixava passar uma chance de dar em cima da mulherada. Na reta final, o pegador se viu apaixonado por Lumiar, que até outro dia era sua meia-irmã. Depois que Wilma (Renata Sorrah) confessou que Lui não era filho de Fábio, o rapaz começou a ver a advogada com outros olhos. É inegável que Lumiar ficou menos séria ao se envolver com Lui, e ele, por sua vez, ficou mais sério e responsável. Ainda assim, esse casal formado aos 45 do segundo tempo não me convenceu. Mesmo que nunca tenham mantido contato, os dois cresceram achando que eram irmãos! Achei forçado...