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Show na Fórmula 1 e cavaquinho autografado pela Seleção Brasileira: conheça PH

Cantor se apaixonou por música aos três anos de idade e hoje, com 24, sonha em ver seu trabalho emocionando cada vez mais pessoas.

05/12/2023 - 10h49min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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@simplepixoficial / Divulgação
Já teve canção autoral tocada na rádio Atlântida

A música entrou cedo na vida de Pedro Henrique Ferreira Rodrigues, o PH. Aos três anos, ele ganhou o primeiro violão de brinquedo, e aos seis, já frequentava aulas de música em sua cidade natal, Santa Cruz do Sul. Foi lá que, aos 10 anos, conheceu seu grande ídolo, o cantor Thiaguinho.

– Eu sempre fui tiete. Além de fã da música, eu gostava de conhecer os bastidores e os artistas, com meu pai sempre ao meu lado, me incentivando – conta ele, que também conheceu outros ídolos, como Alexandre Pires e Péricles.

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Ainda criança, com o ídolo Thiaguinho

Desde 2010, reside em Porto Alegre, sempre com a música em evidência na sua vida. Determinado a ter seu nome no cenário nacional, vem se dedicando a estudar vários gêneros ao longo dos anos, e logo percebeu que se identifica com a MPB, samba e pagode dos anos 1990, estilos que aprendeu a ouvir com seus pais. Com apenas 17 anos, ouviu sua primeira música autoral, Reencontro do Amor, tocando na rádio Atlântida (94.3 FM).

Arquivo Pessoal
Com o primeiro violão, aos três aninhos

No ano seguinte, PH foi notícia em GZH, no Globo Esporte e no RBS Notícias ao levar seu cavaquinho para ser autografado por jogadores da Seleção Brasileira, que estavam de passagem por Porto Alegre.

– É o dia mais feliz da minha vida. Valeu a pena o esforço para conseguir um autógrafo do Marcelo (então lateral da equipe). Agora, vou tentar o do Neymar – contou o músico na época. 

Aos 19 anos, participou da banda do terceiro Batalhão de Polícia do Exército em Porto Alegre. 

– Conheci vários músicos e, em seguida, fui designado para a fanfarra do terceiro Regimento de Cavalaria de Osório – lembra ele.

Em 2021, Pedro Henrique decidiu sair e se dedicar mais à carreira como civil. Mas garante que a experiência o quartel foi fundamental para sua trajetória. A música fora do Exército já estava abrindo várias portas. Em 2021, os eventos aumentaram, com uma média de 20 shows mensais em eventos particulares. 

– Conquistei espaço nesse mercado e, em 2021, a agenda cresceu ainda mais. Fiz lives na sacada durante a pandemia, e as pessoas começaram a voltar aos eventos após o período difícil – destaca PH.

"PHelicidade"

O ano de 2023 foi repleto de realizações para o músico, que foi selecionado entre vários artistas para tocar no GP de Interlagos, em novembro, em São Paulo. Se apresentar em um evento de Fórmula 1 foi mais um sonho realizado.

– Acredito que isso se deve à minha credibilidade e ao trabalho árduo. Este ano foi grandioso para a minha carreira, com uma bagagem incrível. 

O cantor tenta descrever o significado da música em sua vida, e faz um trocadilho com seu nome artístico. Para ele, soltar a voz é "PHelicidade" plena.

– A música é fundamental na minha vida, ela tem a capacidade de me fazer transcender e emocionar quando ouço. Quando canto e levo minhas emoções e “PHelicidade” através da minha música, sinto que estou cumprindo meu propósito de vida.

Aos 24 anos, PH quer levar seu som para cada vez mais pessoas.

– Sonho em ver mais pessoas se emocionarem com minha música e dividir o palco com os artistas que sou fã e influenciam minha carreira – destaca o jovem cantor.

Produção: Camila Mendes


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