Mais uma vez, quando se aproxima a hora das decisões, começam a acontecer fatos negativos e tendenciosos no nosso velho e querido futebol brasileiro. O Atlético-PR foi condenado pelo STJD com a perda de mando de campo e obteve, pelas vias judiciais, como deveria ser, o efeito suspensivo à decisão que o havia condenado.

Mesmo sendo legal pedir a mudança, como fez o Atlético-PR no final de semana. Mas como procede o torcedor para saber com certeza onde vai ser o jogo? E, coincidentemente, o adversário é o Inter. Ou seja, um clube gaúcho que está sendo prejudicado na logística.

Cruzeiro

O mesmo ocorreu com o Cruzeiro, que foi condenado com a perda do mando para o jogo contra o Grêmio. Desavergonhadamente, com motivações políticas, a CBF interveio na decisão do STJD e remarcou o jogo para o Mineirão. Como pode o poder executivo se imiscuir e alterar a decisão do poder judiciário?

Aliás, não é a primeira vez que a equipe mineira tem tão boas relações com a CBF. Chegando o clube a oferecer um título de sócio honorário a algum dirigente da entidade, como fez com Marco Antonio Teixeira em 1997, quando da convocação de Paulo Nunes, então no Grêmio, que iria enfrentar o Cruzeiro.

Pobre futebol brasileiro, cheio de desmandos, maracutaias, privilegiando as decisões fora do campo de jogo. Enquanto isso, cabe ao Grêmio vencer todos os obstáculos e seguir na luta pela classificação à Libertadores.