Grêmio



Alternativa

Jean Deretti quer ser o jogador de velocidade de Enderson no Grêmio

Com 19 anos, meia-atacante está livre das lesões musculares que o atrapalharam em 2013

05/02/2014 - 11h55min

Atualizada em: 05/02/2014 - 11h55min


Jean Deretti é opção no banco de reservas para o jogo contra o Veranópolis

Jean Deretti espera ansioso pela partida do início da noite desta quarta-feira, contra o Veranópolis. Mais do que isso. Espera pelo chamado de Enderson Moreira como aconteceu no domingo, em Caxias. O catarinense de 19 anos pretende mostrar à direção que pode ser a alternativa de velocidade que o clube procura no mercado.

Deretti quer fazer deste ano o da afirmação no Grêmio. Prejudicado por lesões musculares desde que chegou ao clube em janeiro de 2013, aponta a forte pré-temporada para evitar novos percalços e convencer o clube a comprá-lo em julho, quando acaba seu empréstimo. O meia-atacante mostrou que começou o ano a mil. Contra o Juventude, entrou no segundo tempo e deu novo ritmo ao time.

A história do catarinense no Grêmio começou em 12 de dezembro de 2012. Estava na casa dos pais, Edegart e Tânia, em Jaraguá do Sul, no norte catarinense, quando recebeu ligação de um dirigente do Figueirense. Foi perguntado se gostaria jogar no Grêmio. Concordou na hora. Um mês depois, era apresentado no Olímpico, ao lado do volante Souza.

O começo foi no mesmo nível do que vinha apresentando no Figueirense. Mostrou bom rendimento do time B, com Mabília, e acabou inscrito na Libertadores por Vanderlei Luxemburgo. Entrou no jogo de volta contra a LDU, dia 31 de janeiro, a primeira partida oficial na Arena.

A série de lesões começou dias depois. Jean sofreu o primeiro problema muscular. Mal sabia que era a primeira das quatro que o fariam passar sete meses do ano passado no departamento médico. Até hoje não houve um diagnóstico definitivo da causa dessas lesões. Os prejuízos, além do ostracismo no Olímpico, foi o corte nas convocações da seleção sub-20. Até agora, fez apenas 11 jogos pelo Grêmio.

Com a família longe, Deretti teve na noiva, a também catarinense Mariana Fagundes, o apoio para superar as dificuldades.

- Sentia a lesão, tratava e sentia dores novamente. Chegava todos os mais cedo. Fazia o possível para aguentar, mas muitas vezes fiz força demais para suportar e por isso me machuquei - diz o jogador.

Agora, com Enderson Moreira, técnico reconhecido por apostar em jovens, Deretti garante esta pronto para ocupar a função de velocista no grupo, aberta desde a saída de Vargas. 

- Contra o Juventude, consegui dar ritmo e velocidade ao time. Isso é o que estão procurando e o que consegui demonstrar dentro de campo - avalia a alternativa de Enderson para o segundo tempo.


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