Difícil entender o que aconteceu na estreia do Grêmio no Brasileirão. Estive no Orlando Scarpelli e percebi que o time foi distante demais do mínimo que se imaginava. Talvez o resultado possa ser considerado normal. Afinal, o Atlético-PR é uma touca em nossa trajetória.

Mas, mesmo assim, com os devidos grupos, um campo neutro, não se pode crer que a equipe que vinha tão bem no ano desabe tão fragilmente, sem poder de reação, como se viu ontem. E olha que tive a oportunidade de viajar no mesmo voo da delegação e é intensa a inconformidade e a indignação do grupo todo.

Além disso, vimos mais uma vez a torcida acreditando e incentivando o time. Inclusive em maior numero que a torcida do Furacão. 

Desfocado

Cabe aqui uma observação. Entrei no estádio quando a bola já rolava. No instante que dei meus primeiros passos, fui aclamado e aplaudido com direito ao canto da Geral com meu nome. Quis o destino que nesse mesmo momento o Grêmio tomasse o gol que seria o da nossa derrota.

Acredito, inclusive, que interferi diretamente no resultado. Afinal, fui maior do que todos assim que surgi. Isso desfocou a torcida assim como a nossa equipe.

Bom, mas voltando ao jogo. Que jogo? Péssimo desempenho! Inúmeros passes errados, nervosismo, insegurança, mexidas que não acrescentaram e uma dúvida desconfortável sobre o futuro que surge. Sei que foi apenas a primeira partida, sei que temos uma longa jornada. Mas sei também que é fundamental mais do que se faz hoje.

Mesmo diante do que vi, e que todos percebemos, continuamos a acreditar e a cobrar. É o que pelo menos pode o torcedor fazer.