Paixão Tricolor
Coluna do Pi: Grêmio não jogou tão mal contra o Atlético-PR
Leia a íntegra da coluna do Diário Gaúcho
Toda e qualquer análise feita no calor da emoção resulta, na maioria das vezes, num tremendo equívoco. Também o ponto de vista de qualquer situação pode gerar o mesmo aspecto de desconforto e descontentamento. Algo me diz que foi esse o acontecido no jogo de domingo na estreia do Brasileirão. Ter visto os 90 minutos no nível do gramado, na arquibancada atrás de uma das goleiras no Orlando Scarpeli, tira completamente a noção de espaço, movimentação e distribuição do jogo.
Ontem olhei novamente o jogo. Percebi diferenças enormes do que havia pensado durante o jogo. Aquele lance do Riveros, por exemplo, me parecia mais distante do gol, visto de onde estava, do que pela tv. Por um lado isso aumentou a chance perdida, mas alimentou a chance criada.
Falta pontaria
Assim como esse, vários outros da mesma maneira, portanto, a criação da equipe não foi tão ruim quanto parecera no calor da hora, e do meu ponto de vista, quanto realmente foi numa forma mais tranquila e imparcial um tempo depois. Claro que foi nítida, e essa indefere de circunstancias, a falta de pontaria e conclusões mais precisas. Mas claro, ficou nítido também que nossa expectativa e desejo de uma conquista breve é extremamente urgente, e por isso um chute, cruzamento ou qualquer passe errado dê a impressão de que tudo dará errado. Calma.
É bom lembrar que nada na vida é certo ou acontece como gostaríamos antes que se faça. E a formula da vitória não se encontra em um dicionário, em uma bula ou em um livro de receitas. Mas sim naquele que é mais competente diante da disputa. E no meu ponto de vista, olhando de cima, o time do Grêmio tem essa competência.