Na tarde de ontem, revisitei as dependências do Estádio Olímpico Monumental. É incrível como ainda moram ali o espírito, as lembranças e a vida de qualquer gremista. Existe uma história muito vitoriosa em cada centímetro daquele monumento e em seus arredores.

A calçada, o gramado suplementar, a arquibancada, a cobertura, o gramado, o vestiário... Tudo! Em questão de segundos, minha memória foi reativada e me emocionei com todo o meu passado de glórias.
O interessante é que, nessa minha caminhada pelo estádio, cruzei por três jogadores do atual grupo tricolor. Rapidamente, por mim passaram Kleber, Zé Roberto e Bressan. Admito aqui meu pensamento assim que cruzei por cada um deles.

O primeiro: "Que fortuna recebe!"; O segundo: "Que habilidade!"; O terceiro: "É bonito! (confesso que vejo beleza em homens)". Acho que qualquer um teria feito as mesmas reflexões, claro, que sem a intenção de fazer disso um julgamento crítico de cada um. Apenas uma constatação pessoal compartilhada por aqui.

Arena de 2054

Mas o fato é que, logo em seguida, encontrei a filha do ex-jogador Tarciso, a Gabi. Sim, a filha daquele que não ganhava uma fortuna, não era o mais habilidoso e nem mesmo o mais bonito daqueles times de 1977 até 1983. Mas vejam só como é a vida. Tudo que senti e relatei no início desta escrita diz respeito a ele (Tarciso) e aos outros que faziam do clube, naquela época o maior vencedor do Sul do Brasil, da América e do Mundo.

Quantas misturas de conquistas e sonhos num instante tão pequeno. Algumas pessoas, um espaço físico e a vida no seu tempo. Torço, e muito, pra que esses três jogadores atuais possam dar, num futuro muito próximo, o que, por exemplo, Tarciso e seus companheiros me deram de 1977 pra cá. Quem sabe a Arena de 2054 seja o Olímpico de 2014.