Grêmio



Hora da indignação

"Gostaria de explicar a cada um que a gente também sofre", desabafa Barcos

Centroavante assumiu o papel de líder do Grêmio e falou sobre a goleada sofrida no Gre-Nal

15/04/2014 - 19h20min

Atualizada em: 15/04/2014 - 19h20min


Capitão e líder da equipe, o centroavante Barcos foi o único jogador do Grêmio que participou da coletiva de imprensa após o treino da tarde desta terça-feira no estádio Olímpico. O time voltou aos treinamentos após ganhar folga na segunda-feira. A goleada para o Inter, no domingo, causou indignação também ao grupo, conforme o atacante, e não somente para o torcedor.

- A gente não aceita uma derrota como essa. Não podemos ficar sofrendo porque perdemos o Gauchão. Gostaria de explicar a cada um deles (torcedores) que a gente também sofre, que também queremos ganhar - desabafou.

Para o Pirata, a derrota no Gre-Nal pode não ter sido a mais marcante da carreira, "mas foi dura". Ele garante que o grupo já conversou sobre a partida e agora passa a pensar na estreia do Brasileirão e na sequência da Libertadores.

- Para se ter um grupo vencedor, tem que sentir essa cobrança. O time que todo mundo quer, e nós queremos, é o da Libertadores, com essa indignação. Cada um tem que fazer uma autocrítica e melhorar o mais rápido possível. Tomamos três gols em 12, 13 minutos. É muito difícil que isso aconteça mais uma vez - afirmou.

Barcos reforçou que o futebol gremista envolve 60 pessoas, e todas elas perderam. Segundo ele, o 4 a 1 deve servir para os jogadores assimilarem, aprenderem e fazer o grupo crescer novamente.

- Respeito muito o torcedor. Eu também leio o Twitter. No domingo, de manhã, eu era Deus. De noite, era o pirata da perna de pau. Amanhã vou fazer um gol e aquele cara que criticou vai comemorar de novo. Ninguém quer sair de casa, está com vergonha. Mas ontem fui receber o prêmio (melhor atacante e artilheiro do Gauchão). Fizemos uma grande Libertadores até agora e não vai ser por isso que vamos jogar tudo fora. Estamos acostumados a jogar com essa pressão aqui no Grêmio.

O atacante apenas criticou uma situação que o diretor executivo Rui Costa teria passado. Em um restaurante, teria sido ameaçado e cobrado por torcedores frente ao seu filho. Nesta tarde, dois torcedores protestaram no Olímpico.

O Pirata não treinou nesta terça porque sentiu uma dor na perna que garantiu não ser nada grave.


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