Grêmio



Ainda dói

Marcelo Grohe endossa coro de Barcos, fala em vergonha pela derrota e garante: "Estamos mais unidos"

Para o goleiro, jogadores precisam falar pouco e dar a resposta em campo já no Brasileirão

16/04/2014 - 12h57min

Atualizada em: 16/04/2014 - 12h57min


Grohe: "É o momento de falar pouco e trabalhar muito"

O vexame no Gre-Nal ainda dói no Grêmio. E muito. Na terça-feira, Barcos falou sobre a vergonha que os jogadores estão de sair de casa após levar 4 a 1 e perder o título gaúcho. Nesta quarta, foi a vez de Marcelo Grohe endossar o coro do centroavante,

O camisa 1 pediu desculpas ao torcedor, falou que gostaria de voltar no tempo e garantiu que os jogadores, agora, estão ainda mais unidos para dar a volta por cima.

- Foi duro, difícil para todos nós. A resposta tem que ser em campo. A gente está envergonhado do que aconteceu. Vou na linha do Barcos e digo que ficamos com vergonha de sair de casa, mas a nossa resposta é em campo. A gente pede desculpas - afirmou. - A gente sabia que viria porrada de todos os lados, estávamos cientes disso. A gente conversa no vestiário, e tem se unido mais - completou.

Apagar isso, somente com bons resultados na estreia no Brasileirão, domingo, diante do Atlético-PR, e nas oitavas da Libertadores, defronte o San Lorenzo.

- Como seria bom se pudesse fazer algo diferente e mudar a história daquela partida. A gente tem dois caminhos, ou se abate, ou se une e tira as lições dos erros e dá a volta por cima na Libertadores e no Campeonato Brasileiro - projetou. - Não adianta ficar abatido, estamos tristes e envergonhados. Mas futebol tem a possibilidade de domingo, e na semana que vem já dar a volta por cima. Só nós podemos dar a volta por cima. É o momento de falar pouco e trabalhar muito - emendou.

O Grêmio volta aos treinos na tarde desta quarta. Até a estreia no Brasileirão serão mais quatro treinamentos. Até lá, Grohe confia na recuperação da confiança do grupo para a sequência da temporada.

- Temos que aprender, é o que nos resta, não adianta lamentar o que não volta mais.


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