A primeira medida para recolocar o time nos trilhos está tomada pelo presidente Fábio Koff. Na próxima semana, será feito o pagamento dos dois meses de direitos de imagens atrasados dos jogadores. O que representa cerca de R$ 3 milhões no bolso do grupo.

A expectativa da direção é de que não ocorram novos atrasos. Para isso, o dinheiro arrecadado todos os meses com os associados e repasses da tevê será direcionado para a quitação dos salários.

Outra medida será a contenção de gastos, como a compra de jogadores sem a ajuda de investidores. Novos negócios, a partir de agora, apenas com aporte de verba vinda de fora do clube.

Além de pagar atrasados, a direção também planeja a intertemporada durante a parada para a Copa do Mundo. Após o dia 1º de junho, quando o Grêmio enfrenta o Palmeiras. Os jogadores devem ganhar dez dias de férias. Até o dia 15 de julho, véspera da retomada do Brasileirão, serão 33 dias destinados para treinos.
 
Propostas para a intertemporada

Algumas cidades já apresentaram proposta para abrigar a intertemporada. Nem a Serra, de inverno mais rigoroso, está descartada. Mas o primeiro critério observado é a parte técnica, que diz respeito às instalações e aos campos de treino. Um outro ponto decisivo será a viabilidade financeira.

A estimativa é que os custos da intertemporada fiquem entre R$ 200 mil e R$ 250 mil. O Grêmio não pretende tirar do seu cofre esse valor.

Plano é repetir Bento

A ideia da direção é repetir o que foi feito na na pré-temporada de janeiro, em Bento Gonçalves. Na ocasião, vendeu o período de preparação (foi batizada Pré-Temporada Topper) e arrebanhou outros patrocínios. O clube teve lucro, mas doou o valor para obras assistenciais.