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Repercussão nacional

Governo federal quer ampliar diálogo com dirigentes e clubes para combater o racismo no futebol

Ministra da Igualdade Racial reforça que atletas e árbitros devem denunciar o ato ainda dentro de campo

29/08/2014 - 19h25min

Atualizada em: 29/08/2014 - 19h25min


Reprodução, ESPN / null
Torcedores imitaram macacos em frente ao goleiro Aranha, do Santos

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) entrou em contato nesta sexta-feira com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Santos para buscar um diálogo permanente sobre questões envolvendo racismo no futebol. Na quinta-feira, o goleiro Aranha foi chamado de "macaco" por uma torcedora e também alvo de xingamentos por parte de alguns gremistas.

- Existe uma grande tolerância para práticas de racismo como essa, que, aliás, já são esperadas, como revelou Aranha depois do jogo - afirmou em nota a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros.

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Segundo Luiza, o entendimento do governo federal é de que jogadores e árbitros reajam imediatamente às atitudes tomadas dentro de campo. Ela sugere que companheiros de profissão sejam solidários com os colegas ao notarem manifestações de injúria racial.

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- A sociedade precisa ser mais assertiva nessas situações. Assim como os jogadores foram solidários recentemente com os colegas de Cuiabá que manifestaram insatisfações com a falta de pagamento pelo time, podem também ser solidários com os parceiros atingidos pelo racismo - completou.

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