A atuação do Grêmio na primeira etapa do jogo de ontem foi, com certeza, a pior desta temporada. Nada deu certo, nem individual, nem coletivamente, uma vez que os atletas não acertavam passes fáceis e não havia nenhuma jogada de combinação. Quanto mais tentava, pior ficavam os lances tricolores. O intervalo deve ter sido providencial.
No segundo tempo, o time teve bons momentos de lucidez e, num deles, marcou o gol  da vitória através do centroavante Barcos, que está fazendo gols no lugar onde deve estar centroavante. A entrada de Matheus Biteco deu outra dinâmica ao time. Fellipe Bastos cresceu de produção, e Giuliano, que não havia sido visto na primeira etapa, teve altos e baixos no segundo tempo.

Situação difícil

Valeram os três pontos. O clube, enquanto entidade, vive uma situação difícil, em face do superdimensionamento que foi dado ao erro grosseiro de uma torcedora, que todos recriminamos, mas que não poderia ter a repercussão que teve, se fosse analisado dentro do contexto apropriado.
Mortes, brigas generalizadas, tiros, prisões em flagrantes, tornozeleiras eletrônicas, agressões covardes. Enfim, atos de extrema gravidade nunca pararam um campeonato. Em síntese, oito milhões de pessoas serão prejudicadas pelo erro de uma pessoa, que não me representa, não representa o clube e pagou ingresso para ir a um espetáculo público, logo não é preposta da entidade.

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