Grêmio



Paixão Tricolor

Coluna do Cacalo: Cláusula de barreira

Leia a íntegra da coluna do Diário Gaúcho

17/10/2014 - 07h31min

Atualizada em: 17/10/2014 - 07h31min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Presidente do Grêmio, Fábio Koff

O assunto atual em Grêmio e Inter e na política partidária são as eleições. No Inter, em novembro e dezembro, e no Grêmio, nesta sexta-feira. Não gosto da falsa democracia que se implantou nos nossos dois maiores clubes. Se as decisões eram para ser democráticas, por que se manteve uma democracia parcial? É a questão que muitos suscitam.

Respondo que eleições gerais e livres nos clubes não agradam algumas pessoas, que mantém currais eleitorais, verdadeiros feudos, impedindo a liberdade de escolha por parte dos associados. No Grêmio, com certeza, é esse o motivo pelo qual, pessoalmente, propus de forma expressa e documentada, a queda da cláusula de barreira, permitindo que os associados livremente pudessem escolher seus representantes.

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Surpreendeu-me, inclusive, a manifestação de alguns democratas, fora do futebol e da boca para fora, votando e fazendo campanha contra o fim da cláusula de barreira. O Grêmio teve cinco candidatos à presidência. Quem garante que entre os barrados pela tal cláusula junto ao Conselho Deliberativo não haviam concorrentes suficientemente competentes para presidir o clube?

Obviamente que minha proposta foi derrotada, permanecendo na mão de poucos o destino de um clube de 6 milhões de torcedores. E não me venham com a surrada desculpa que os associados escolhem os  conselheiros, porque, também aí, instalam-se feudos, força do poder econômico e currais eleitorais.

Um dia o Grêmio, clube de maior torcida no Estado, será verdadeiramente do povo. Dizem-me alguns colorados que no Inter teria havido avanço, já que será muito difícil qualquer eleição não ser decidida pelo associado.


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