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Entrevista

Romildo Bolzan Jr.: "Será fundamental buscar receitas novas"

Novo presidente do Grêmio fala após vitória no pleito de sábado

20/10/2014 - 07h02min

Atualizada em: 20/10/2014 - 07h02min


Luís Henrique Benfica
Luís Henrique Benfica
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Bruno Alencastro / Agencia RBS

Até este domingo, "a ficha ainda não havia caído" para Romildo Bolzan Júnior, 54 anos, eleito sábado o presidente do Grêmio para o biênio 2015-2016. Em Osório, onde seguirá morando, o sucessor de Fábio Koff não parava de receber cumprimentos de amigos, muitos deles no Exterior.

Bolzan somou 6.398 votos (71,4%), contra 2.557 (28,6%) de Homero Bellini Júnior.  A eleição teve 4.329 votos pela internet (4.306 válidos, 10 brancos e 13 nulos) e 4.684 votos presenciais (4.649 válidos, 10 brancos e 13 nulos). Os 9.013 votos de sábado ficam bem abaixo dos 13.491 registrados em 2012, na eleição de Koff.

Cinco propostas do novo presidente do Grêmio
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Qual o seu primeiro passo depois da eleição?

Fazer uma reunião com todo o pessoal para avaliar cada setor do clube, sem exceção. Programar todos os projetos, sobretudo a questão dos sócios, para começar a gerar novas receitas. Queremos vender os 55 mil assentos para sócios, estabelecendo os preços e as condições para essas associações.

É possível fazer campanha de sócio sem vaga na Libertadores?
Vamos perseguir até o último momento. Faremos tudo para incentivar a busca da vaga.

Se for preciso, dando prêmio extra aos jogadores?
Isso fica a cargo do departamento de futebol.

Vai enxugar custos no clube?
É precipitado falar isso. Vamos examinar cada departamento.

Felipão já quer montar agora o grupo para o ano que vem. Ele já falou com o senhor?
Ainda não falei com ele. Mas muita coisas já está pronta ou em andamento. Todos os clubes estão atentos aos jogadores que se destacaram no campeonato.

Buscará muitos reforços?
Primeiro, vou olhar a base. Se não forem reforços que possam acrescentar de forma contundente, ficarei com a base.

Será preciso reduzir a folha de pagamentos?
Quando assumimos, ela era de R$ 12 milhões. Baixamos para R$ 7 milhões. Queremos deixar em R$ 5,5 milhões. Mas tudo vai depender da necessidade.

Será possível montar uma grande equipe tendo que pagar a Arena?
A compra da Arena não vai exigir uma bolada inicial. Hoje, já pagamos R$ 1,8 milhão por mês por conta da cessão onerosa. Mas será fundamental buscar receitas novas. É preciso sair do buraco.

O Grêmio está no buraco?
Quis dizer que pretendo chegar ao fim do mês com condições de pagar as contas, estabelecer a rotina de provimento. Isso queremos fazer já no primeiro ano. Parar de vender jogadores para fazer receitas.

Rui Costa será o executivo de futebol?
Eu gosto muito dele, mas o presidente Koff é quem define.

Como espera entregar o clube daqui a dois anos?
Equilibrado do ponto de vista financeiro, com o funcionamento da Arena institucionalizado e com pelo menos um título gaúcho, um brasileiro e um sul-americano.

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