Sem ter autorização ou procuração de Grêmio e Inter, logo não represento nenhum dos dois, apenas quero expor minha opinião acerca da quantidade de desmandos que acontecem no futebol brasileiro. Para falar sobre o julgamento do caso Petros do Corinthians, vou me valer das manifestações dos advogados da dupla Gre-Nal, que são competentes e brilhantes na defesa dos interesses de seus clubes, neste caso os doutores Rogerio Pastl e Gabriel Vieira, já que não conheço detalhes do processo.

Começando por este julgamento, segundo os advogados gaúchos, sequer foi dado ouvidos aos argumentos dispendidos por eles no STJD. Não acredito em complô nem desonestidade por parte dos julgadores, mas é estranho que decisões semelhantes tenham tido outro resultado, com todos os outros clubes perdendo pontos.

Campeonato Uruguaio
Vou utilizar o exemplo do Corinthians porque é o mais recente. Alguém lembra de um bandeirinha se louvar na palavra de um atleta interessado no lance, dentro do campo de jogo, e voltar atrás em uma decisão tomada espontaneamente? Quantas vezes se diz que o Corinthians teria sido beneficiado, e de minha parte nunca quis acreditar nesse sentido.

Assim, para que tenhamos que deixar de conviver com todas essas suspeitas, que podem ser infundadas, porque não podem ser provadas, tenho afirmado que Grêmio e Inter promovam uma revolução sem armas, partindo para disputarem o Campeonato Uruguaio. Um time canadense joga nos Estados Unidos, o Mônaco joga o Campeonato Francês, a Austrália disputa as Eliminatórias Asiáticas, os mexicanos disputam a Libertadores. Todos são de confederações distintas dos locais onde jogam. Por que não podemos nos vincular aos uruguaios? Devo estar sonhando, delirando ou buscando esse tal de equilíbrio em todos os sentidos, até na distribuição financeira.

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