Apesar da contenção financeira anunciada pela direção, os gastos com o futebol consumirão R$ 123 milhões do orçamento do Grêmio para 2015. A previsão orçamentária é de R$ 223 milhões.

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Com isso, é possível que a folha de pagamentos, estimada como ideal pelo presidente Romildo Bolzan Júnior entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões, fique acima desse teto.
O custo-futebol inclui itens como folha salarial de jogadores e comissão técnica, luvas, compra de reforços e pagamento de comissões a empresários. Para bancá-lo, o clube usará recursos da venda dos direitos de transmissão de seus jogos para a televisão e da negociação de atletas.

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Mas não será fácil fechar as contas. Dos R$ 65 milhões a que o clube terá direito da tv, boa parte já foi recebida de forma antecipada. A perspectiva é faturar R$ 54 milhões com a venda de jogadores. Para atingir esta meta, o clube aguarda propostas formais por Luan, Walace e Marcelo Moreno, suas mais expressivas moedas de troca neste momento.

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A exemplo dos demais clubes brasileiros, o Grêmio tem dificuldade para fechar suas contas a cada final de mês. Com baixo fluxo de caixa, recorre a antecipações, pelas quais paga pesados juros bancários. Este ano, foi necessário solicitar uma suplementação de R$ 18 milhões para fechar o orçamento. Os gastos foram de R$ 229 milhões, enquanto a previsão orçamentária era de R$ 211 milhões.

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