Na primeira etapa, embora tenha tido algumas chances de marcar, mais pela ineficiência do São Paulo que somente se defendeu, o Grêmio teve uma atuação com muita lentidão a partir do meio--campo e algum desarranjo técnico, em face da ausência de Douglas. Houve várias mexidas, pois Giuliano foi cumprir a função de Douglas, Luan a de Giuliano e Mamute a de Luan, o que de certa forma não deu certo, embora o volume de jogo.

Mas foram tentativas sem a intensidade que o Tricolor vinha jogando em outras partidas. No segundo tempo, percebendo esses movimentos lentos, Felipão fez as alterações necessárias. Primeiro com a entrada do veloz Éverton, adiantando Luan e colocando Yuri Mamute no comando ataque.

Melhor preparado

A equipe cresceu de produção, Giuliano, com mais espaço para jogar, cresceu em importância e Luan, perto e dentro da área adversária, soube fazer valer sua qualidade técnica, marcando os gols decisivos para a vitória tricolor.

A entrada de Fellipe Bastos ao lado de Maicon, com a ida de Ramiro para a lateral direita, aumentou ainda mais o nível de produção, tanto defensiva quanto ofensiva. E, quando havia possibilidade, surgia o contra-ataque veloz com Éverton. Foi mais uma vitória madura, com autoridade, sem deixar dúvidas.

Agora, resta esperar pelo jogo que falta, para sabermos se o Tricolor termina a fase na liderança, mas, comparando com aquelas atuações do início da temporada, o Grêmio avança de fase muito bem preparado.

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