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Em busca de solução

Bolzan garante que Grêmio não pensa em novo local para seus jogos: "Seremos donos da Arena"

Clube participará de negociação com bancos para obter garantias que permitam compra da gestão. Negociação se arrasta desde 2013

14/05/2015 - 17h25min

Atualizada em: 14/05/2015 - 17h25min


Luís Henrique Benfica
Luís Henrique Benfica
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Omar Freitas / Agencia RBS

O impasse criado com os bancos que financiaram a construção da Arena leva a direção do Grêmio a pensar numa forma de acelerar as tratativas para a aquisição da gestão do estádio.

Dos três bancos que financiaram a construção da Arena, apenas um ameaça bloquear as bilheterias

As tratativas se arrastam sem solução desde 2013. E sofreram  uma paralisação a partir do afastamento, por doença, do ex-presidente Fábio Koff, interlocutor do clube junto à OAS.

OAS confia em acordo com bancos para evitar fechamento da Arena

Apesar de admitir o risco de os bancos bloquearem a conta centralizadora em que são depositados os valores da bilheteria dos jogos, o que impediria a abertura do estádio, o presidente Romildo Bolzan garante não pensar em um local alternativo para os jogos do Grêmio no Brasileirão. 

-  De um jeito ou de outro, seguiremos jogando aqui. E seremos donos da Arena - assegura.

Arena do Grêmio corre o risco de fechar para jogos

Bolzan salienta que o problema do atraso no pagamento das parcelas do financiamento da obra é exclusivo da OAS, a quem caberá negociar com Banco do Brasil, Banrisul e Santander.

- Não acredito que se vá chegar a esse ponto (o bloqueio da conta centralizadora). Acho que a OAS vai prover os meios para uma solução - afirma Bolzan.

Banrisul nega atraso em pagamento de financiamento da Arena

Até agora, o que impede que OAS e Grêmio definam a compra da gestão é a substituição das garantias oferecidas pela construtora aos bancos para obter o financiamento. Como o próprio estádio foi dado em garantia e encontra-se alienado, o Grêmio não aceita repassar o Olímpico.

Para desatrelar este nó, o próprio clube irá interceder junto a Banco do Brasil, Santander e Banrisul.

O Grêmio irá alegar que não é do interesse das três instituições o funcionamento precário da Arena, o que compromete o pagamento das parcelas do  financiamento.

Com conhecimento técnico do negócio futebol, diferentemente da OAS, que viu a Arena fechar 2014 com prejuízo superior a R$ 101 milhões, o Grêmio espera sensibilizar os três bancos a facilitarem na substituição das garantias. O clube, contudo, não pretende assumir o financiamento.

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