As notícias da tarde e noite de ontem davam conta de que haveria longa reunião, ou até mais de uma, para tratar dos assuntos do departamento de futebol do Grêmio.

Inicialmente, deixo claro que somente reuniões não decidem as coisas de futebol. É preciso ações apropriadas, partindo de quem tem o comando do clube - e não me refiro somente ao presidente. O mais importante primeiro é não haver nenhum tipo de omissão. Até agora, o Romildo Bolzan Júnior agiu com firmeza sempre que precisou adotar alguma posição salvaguardando os interesses do Grêmio.

Depois disso, penso que ele devia trocar ideias com seus pares. Principalmente, os mais próximos e os mais experientes, promovendo a escolha certa e pontual. Para que haja decisões adotadas com racionalidade. Às vezes, a emoção de um resultado negativo não as permite.

Repito o que escrevi ontem: é preciso criar um fato novo ou fatos novos no futebol do Grêmio, promover algumas alterações de procedimentos. Que não necessariamente passam pela mudança de nomes, se os atuais estiverem sendo avaliados e cumprindo com as tarefas com seriedade. Como frisei, alguns dias antes, independentemente de resultados.

Trabalho e racionalidade

Mas, contraditoriamente, futebol exige resultados, principalmente de um clube grandioso como o Grêmio. Esses resultados não se consegue da noite para o dia. É preciso muito trabalho, competência e um pouquinho de sorte para que sejam alcançados.

Nesse momento, a razão está acima de qualquer decisão carregada de paixão ou de tristeza decorrente de resultados. Muitas vezes, simples alterações de postura e conduta tornam-se suficientes.

Mas, se há de se tomar decisões radicais, somente aqueles que se encontram no olho do furacão serão capazes de assumir essa tarefa. É preciso postura racional para decidir o melhor para o clube. Uma decisão em decorrência do sofrimento do torcedor precisa estar acompanhada dessa conduta racional.

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