Adversário do Grêmio domingo, no Serra Dourada, o Goiás soma duas vitórias e um empate e só está atrás do Sport na tabela de classificação.

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O time é treinado por Hélio dos Anjos, de passagem relâmpago pelo Caxias, entre 16 de março e 5 de abril, durante o Gauchão.

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No breve período, o técnico observou o lateral esquerdo Rafael Forster, o zagueiro Fred, o volante Patrick e o centroavate Wesley, cujas contratações recomendou ao Goiás.

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Zero Hora - O Goiás já ganhou duas vezes e é vice-líder. Até onde vai sua equipe?

Hélio dos Anjos - Não tem como projetar. Campeonato Brasileiro não é fácil. O clube criou situações muito rígidas no aspecto econômico, que fazer o dever de casa nessa área.

ZH - Não há pressão por resultados?

Hélio - Não há pressão. Queremos fazer um campeonato tranquilo. Estamos apostando no grupo. O time é muito competitivo, não é altamente técnico. É muito jovem. Contra o Palmeiras (vitória por 1 a 0, fora de casa), tínhamos cinco jogadores com menos de 21 anos.

ZH - Um dos destaques da equipe é Wesley, que jogou o Gauchão pelo Cruzeiro. É indicação sua?

Hélio - Eu o observei nas quatro partidas em que estive aí (treinou o Caxias). Me chamou a atenção sua atuação contra o Grêmio.

ZH - A rigor, há muitos gaúchos no Goiás.

Hélio - Gosto de jogadores que têm um histórico no futebol gaúcho. Temos o Rafael Forster (ex-Brasil-Pel), que sempre me chamou a atenção pela regularidade. O zagueiro Fred foi muito bem pelo Novo Hamburgo. É um jogador maduro, bate falta muito bem. Temos também o Patrick, um segundo volante canhoto muito bom, que era do Caxias.

ZH - Qual o prejuízo da ausência de Bruno Henrique (criou a jogada do gol da vitória contra o Palmeiras)?

Hélio - É nosso principal jogador. Nós o pegamos do Itumbiara, da segunda divisão daqui. No final do ano, será uma das grandes revelações do campeonato.

ZH - Qual o perigo que o Grêmio oferece?

Hélio - É a competitividade. Não podemos deixar Douglas, Luan e Giuliano jogarem. São três meias de muita qualidade.

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