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Brasileirão 2015

"Não somos o mosquito da dengue, mas queremos incomodar", diz técnico de adversário do Grêmio

Guto Ferreira terá centroavante Borges como reforço para a partida na Arena, domingo, às 11h. Time de Campinas está de volta à Série A

06/05/2015 - 16h08min

Atualizada em: 06/05/2015 - 16h08min


Luís Henrique Benfica
Luís Henrique Benfica
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Cristiano Estrela / Agencia RBS

De volta à Série A do Brasileirão, a Ponte Preta, por enquanto, "só quer incomodar". É o que diz o técnico Guto Ferreira, sem esconder que as pretensões poderão se tornar maiores com o decorrer da competição.

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A estreia será domingo, na Arena, contra o Grêmio, partida que inaugura um novo horário, 11h. Eliminada pelo Corinthians nas quartas de final do paulistão, com erro de arbitragem, a equipe terá no centroavante Borges a sua cara nova mais ilustre.

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Qual o risco de enfrentar o Grêmio logo na estreia e ainda fora de casa?
Não tem escolha. Tem que pegar o abacaxi e tentar descascar.

É um abacaxi muito indigesto?
Vamos saber na hora em que o jogo começar. Ainda não há o comparativo que a própria competição vai oferecer. Luan e Giuliano são rápidos, o goleiro é de seleção. É um time que conta com grandes jogadores, tem um grande treinador, joga dentro de casa, enfim ...

Qual a pretensão da Ponte Preta no Brasileirão?
Não somos o mosquito da dengue, mas queremos incomodar (risos).

É possível sonhar com algo maior?
No primeiro momento, pensamos na permanência na competição. No segundo, em algo um pouco maior, talvez ficando entre os dez primeiros. A sequência dirá se podemos sonhar mais ou menos.  

Como chega a Ponte Preta? Você ganhou reforços?
Mantivemos a base do Paulista. Perdemos Bruno Silva (volante), mas ganhamos Borges, Diego Rivera (atacante), Gilson, lateral que esteve no Grêmio e no Cruzeiro, Felipe Azevedo (ex-Sport).

Qual o valor da folha de pagamentos da Ponte Preta? Grandes clubes pagam em média R$ 8 milhões por mês.
A nossa é oito vezes menos do que isso. Em torno de R$ 1 milhão, R$ 1,2 milhão. Com encargos.

Como você define o momento da sua equipe?
É de alta. Terminamos bem o paulista. Contra os grandes, vencemos dois e perdemos dois. Contra o São Paulo, vencíamos em casa, deixamos de golear e depois tomamos a virada. Perdemos para o Corinthians daquela maneira que foi (teve um gol mal anulado na derrota por 1 a 0, nas quartas de final). Mas, já passou, agora é outra competição.

Você se vê cada vez mais identificado com a Ponte Preta?
Fomos bem, tanto na primeira passagem como nessa. Alguns resultados importantes nos deram essa credencial. Mas, futebol é resultado. Se não ganhar, vai tudo por água abaixo.

Como avalia seu momento como treinador?
Isso são vocês que têm de avaliar. Estou buscando o meu espaço, sendo o mais profissional possível, fazendo equipes competitivas. E esperando que alguém me enxergue e oportunize situações que me ofereçam mais facilidades. A questão é manter o foco, estudar muito, trabalhar muito. Minha hora vai chegar.

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