Depois que Roger assumiu o comando técnico e tático da equipe tricolor, passamos a perceber algumas alterações de ordem tática e de posicionamento em campo, diferente daquele que era observado anteriormente. Por exemplo, o meia Douglas tem invariavelmente jogado adiantado no desenho que Roger propõe, especialmente quando o Grêmio busca o ataque.

Douglas tem ficado livre do combate aos adversários quando chegam no setor defensivo. Ele apenas cerca quando a bola está no campo adversário. O Grêmio tem marcado a saída de jogo dos adversários e Douglas tem colaborado.

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Mas é no momento em que o time recupera a posse de bola, que Douglas, de forma inteligente, tem aparecido para jogar, deslocando-se, buscando os espaços vazios e tendo oportunidade de até chutar ao gol adversário com relativo perigo.

Bom futebol

Desonerado da forte marcação, Douglas voltou a jogar bom futebol e tem mostrado sua categoria. Não é aquele jogador de alguns anos atrás, mas está cumprindo com regularidade sua função, aliás muito bem escolhida pelo técnico Roger, que aproveita em favor do coletivo todas as virtudes do meio campista.

Outra circunstância que tem chamado atenção é o fato de que ele pede para que o volante mais recuado, no caso Walace, tenha também a incumbência de empurrar os outros meio campistas para o campo e para a área do adversário, fazendo o Grêmio ter consistência na hora de atacar.

Esse formato dá alguns riscos ao time, mas são necessários, na medida em que precisa de vitórias. Roger está inovando, está se expondo em busca de vitórias, mas mantém a devida cautela, mesmo que, neste esquema, o adversário possa criar algumas chances de marcar. Mas a iniciativa é sempre gremista. Faltam agora, tão somente, vitórias fora da Arena.