Na quarta-feira que passou, assisti a duas entrevistas do técnico Roger a emissoras de televisão do centro do país, ambas em canal por assinatura. Chamou a atenção, não só a mim, como a muitas pessoas também aos entrevistadores, a lucidez, a tranquilidade e a inteligência do técnico gremista. Fez colocações apropriadas, muito adequadas, mantendo sempre o controle das palavras e demonstrando amplo domínio sobre aquilo que estava discorrendo.

Roger utilizou-se sempre de linguagem de fácil acesso, transmitindo com toda a clareza de ideias o que pensa sobre futebol. Obviamente, não se exige de um técnico de futebol que seja especialista em  oratória, mas quando se percebe que seu vocabulário é amplo e coloca com precisão suas opiniões, sabe-se que, em decorrência de seu poder de comunicação, torna mais fácil a relação.

Mas essas virtudes de boa comunicação não pertencem ao momento em que Roger virou técnico, pois quando  atleta, embora não fosse tão eloquente, sempre demonstrava uma perfeita noção do que deveria ser feito dentro do campo e cumpria com exatidão as tarefas que lhe eram determinadas.

Muito futuro

Salvo engano abissal, Roger tem muito futuro como técnico, pois a experiência que passa a agregar vai lhe valer como forte aprendizado.

Leia outras colunas do Cacalo