Penso que os profissionais do Grêmio, para esse contra o Cruzeiro, necessitam obrigatoriamente de um trabalho de conscientização e reprogramação das virtudes que têm, através de um discurso forte de alguém do departamento de futebol, que numa hora dessas precisa entrar em campo. E, quando me refiro a entrar em campo, gostaria que esse termo fosse tomado no sentido literal da palavra.

Urge, para essa véspera do jogo contra o Cruzeiro, um forte trabalho interno de motivação, de retomada das grandes atuações e do estímulo para que o principal desgaste, que me parece seja o emocional, venha a ser devidamente trabalhado.

É óbvio que existe o desgaste físico e técnico diante do que aconteceu contra o Fluminense, pois foi um jogo muito pegado, de enorme esforço físico, em decorrência da pressão que foi buscar um gol salvador diante de mais de 45 mil pessoas.

Mas por outro lado, quero lembrar das boas atuações do Tricolor fora de casa, com resultados favoráveis e sabendo jogar num contra-ataque mortal. Por fim, volto a louvar o desprendimento e a vontade de vencer dos atletas gremistas, inclusive com entrevistas pós-jogo que chegaram a ser comoventes, como foi o caso de Giuliano, perfeitamente identificado com a massa gremista.

Vencer e secar

Estamos fora da Copa do Brasil, mas não foi por displicência ou descaso ou ainda por ter subestimando o adversário. No entanto, o sonho do título nacional retorna às nossas mentes. Além de vencer, também começamos, agora de vez, a secar o Corinthians.

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