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Roger Machado estreará como técnico em sua décima Libertadores

Foram oito participações como auxiliar e jogador pelo Grêmio e um vice pelo Flu

01/12/2015 - 07h06min

Atualizada em: 01/12/2015 - 07h06min


Adriano de Carvalho
Adriano de Carvalho
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Carlos Macedo / Agencia RBS

O Grêmio conta com um verdadeiro especialista em Libertadores na casamata. Em 2016, Roger Machado irá para sua 10ª participação no principal torneio sul-americano. Como jogador, disputou sete vezes. Como auxiliar técnico, duas. Agora, irá debutar como treinador.

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Destes nove campeonatos, Roger defendeu o Grêmio em oito. A única exceção foi em 2008, no Fluminense de Renato Portaluppi, vice-campeão após perder para a LDU na decisão. Aquela foi sua última Libertadores como jogador.

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Como lateral-esquerdo, construiu uma trajetória vitoriosa na competição. Logo em sua primeira participação, em 1995, com 20 anos, Roger levantou a taça no Grêmio bicampeão de Felipão. Um de seus companheiros naquele time foi o ex-volante Emerson. A parceria seria retomada em 2013, ambos como auxiliares na comissão técnica de Luxemburgo, já na Arena.

- Como auxiliar, você ajuda, dá palpite. Mas é o técnico quem decide, idealiza o que quer. O Roger, além do grande conhecimento tático que tem, passa ao grupo esse espírito de Libertadores, que está no DNA do Grêmio - avalia Emerson.

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Outra participação marcante de Roger na Libertadores foi em 2002. Foi sua primeira sob o comando de Tite, um dos maiores incentivadores de sua carreira como treinador. Naquele ano, o Grêmio era um dos favoritos para a conquista do título. No entanto, caiu na semifinal, nos pênaltis, para o Olimpia, do Paraguai.

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O ex-meia Zinho, hoje auxiliar de Jorginho no Vasco, conta que a liderança de Roger foi importante para o grupo assimilar a eliminação dolorosa. E entende que a capacidade do atual técnico gremista na casamata pode fazer a diferença em 2016.

- Dez Libertadores não é para qualquer um, isso passa muito pela competência dele. O Roger sempre foi um cara diferenciado, criado no Grêmio, é identificado com a torcida - entende Zinho.

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Outro companheiro de Roger naquele Grêmio de 2002 foi Luís Mário. No ano passado, inclusive, trabalharam juntos no Novo Hamburgo. Além de destacar a postura profissional do técnico, o atacante ressalta o amadurecimento na transição dos gramados para a casamata.

- Como atleta, você escuta mais do que fala. Como treinador, você tem voz ativa - compara Luís Mário.

Veja as nove participações de Roger:

1995 - Campeão
Na primeira Libertadores, levantou a taça. Venceu o Nacional-COL na final.

1996 - Semifinal
Na segunda participação, perdeu para o América de Cali-COL na semifinal.

1997 - Quartas de final
Treinado por Evaristo de Macedo, foi até as quartas: eliminado pelo Cruzeiro.

1998 - Quartas de final
Naquele ano, acabou eliminado pelo campeão, Vasco, nas quartas de final.

2002 - Semifinal
Sob o comando do "mestre" Tite, foi à semifinal: perdeu para o Olímpia-PAR.

2003 - Quartas de final
Também com Tite, foi até as quartas: eliminado pelo Independiente-COL.

2008 - Vice-campeão (Fluminense)
Com Renato Portaluppi pela primeira vez no Flu, bateu na trave. Perdeu para a LDU na final.

2011 - Oitavas de final (auxiliar)
Com Renato, de auxiliar técnico no Grêmio, caiu para o Universidad Católica-CHI.

2013 - Oitavas de final (auxiliar)
Como auxiliar de Vanderlei Luxemburgo, foi eliminado pelo Santa Fé-COL.

*ZHESPORTES


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