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Opinião

André Baibich: a chance de Bolaños dar certo é grande porque ele não é salvador da pátria

08/02/2016 - 07h01min

Atualizada em: 08/02/2016 - 07h01min


André Baibich
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PABLO PORCIUNCULA / AFP

São justificados os elogios ao Grêmio por conta da contratação de Miller Bolaños. Há, porém, reações de colorados nas redes sociais questionando se há motivo para tanta comemoração. Lembram que o equatoriano não é craque para gerar tanta comoção.

Ser craque é um conceito subjetivo demais. Mereceria outra coluna só para tratar do assunto. Não quero avaliar se Bolaños é craque ou não (nem acho que ele seja), mas sustento o que escrevi na semana passada: sua contratação é gigantesca. Seus desempenhos na temporada passada o colocam como um dos principais jogadores do futebol sul-americano.

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Isso garante seu sucesso? Não. Há uma série de variáveis que entram em jogo na adaptação de um jogador que muda de endereço. O Grêmio de hoje, porém, oferece facilidades para que o meia-atacante entre sem problemas na estrutura de Roger.

Há uma base montada, que executa ideias claras do treinador. Bolaños não chega como o salvador da pátria que fará o resto da equipe jogar em um passe de mágica. O processo é inverso: o time, consolidado desde o ano passado, pode potencializar as qualidades de seu novo integrante.

* Diário Gaúcho


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