Opinião
Diogo Olivier: o atacante que o Grêmio procura está em casa
Everton foi o melhor em campo na vitória sobre o Aimoré
O Grêmio melhorou quando Lincoln entrou no lugar de Douglas, centralizado, e não pelo lado. Passou boa parte da segunda etapa com vários jogadores feitos em casa do meio para frente: Walace, Lincoln, Everton, Pedro Rocha e Luan. Destes, só Pedro Rocha não tem cartel de seleção de base da CBF.
A vitória tranquila sobre o Aimoré por 3 a 1, no Estádio do Vale, tem uma marca que vai se tornando a principal neste início de 2016 tricolor. Os jovens começam a mostrar maturidade, fruto do exercício de algumas temporadas habitando o grupo principal.
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Everton estreou em janeiro de 2014, aos 17 anos. Lembro de comentar jogos com ele pela RBS TV em que cheguei a dizer que ali estava o substituto de Luan, caso o Grêmio precisasse vender sua estrela. Entrou voando na equipe. Depois veio a queda de rendimento, uma oscilação natural. Chegou a ser inscrito na Libertadores, mas não jogou. No ano passado despontou mesmo apenas no fim, nas últimas rodadas.
Uma trajetória decisiva para o que acontece agora: Everton é o grande nome azul nesta largada de ano. Amadureceu. Com o de ontem, são três gols nas três partidas que disputou. E mais a assistência precisa para Luan marcar o segundo gol, o do virada. O atacante pela esquerda que o Grêmio procura está em casa. Chama-se Everton.
Desta vez não teve teve problema na bola área, como nos jogos anteriores. Houve erros de passe demais no campo do Aimoré no primeiro tempo e também desatenção na recomposição. O Aimoré abriu o placar em um contra-ataque produzido a partir destes dois fatores. Pedro Rocha perdeu a bola no ataque, e o time não conseguiu reagir e bloquear a arrancanda de Elias. Tudo isso foi corrigido no intervalo. A vitória veio com sobras de rendimento.
O Grêmio está sobrando no Gauchão.
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