Na coluna de segunda-feira, me ative aos detalhes do jogo, fazendo referências especiais ao trabalho dos dois técnicos, que foram, a meu juízo, os protagonistas do Gre-Nal. Falo isso pelas estratégias que adotaram e chegaram ao final da partida, cada um dentro de seus esquemas.

Fiz rápida referência à manifestação do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, sobre a agressão de William em Bolaños, porque não havia visto o lance no estádio. Mais tarde, revendo pela tevê, entendo que é absolutamente injustificável o ato delituoso agressivo, praticado pelo jogador do Inter. Foi um ato de covardia porque o seu colega de profissão não esperava, e nem podia, uma atitude daquelas, alheia à disputa pela bola, que estava no chão e distante de ambos.

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Não há razão que explique um gesto daqueles. William merece, agora, ser punido a partir das imagens de tevê, pois se diz, e acredito, que o árbitro não viu.

Para repensar

Vejo diferente do lance viril praticado por Maicon, que cometeu falta dura em Rodrigo Dourado e levou o amarelo. Ele até poderia ter sido expulso, mas o lance foi na disputa da bola. O árbitro o puniu. Agora, não pode ser outra vez penalizado, sob pena de sê-lo duas vezes.

É lamentável que esse tipo de agressão, como essa cotovelada desmedida, injustificada e desnecessária, ainda ocorra em futebol, causando prejuízo a um atelta que visava apenas jogar futebol.

Felizmente, há notícias de que o TJD, através de seu procurador, adotará as medidas na busca de punição ao agressor.

*Diário Gaúcho