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Paixão Tricolor

Cacalo: "O Nacional não é um time imbatível"

05/05/2016 - 08h16min

Atualizada em: 05/05/2016 - 08h40min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Considerando que, em determinados momentos, o meu desejo de que o Grêmio ganhe uma partida ou alcance a classificação é muito superior a um simples exame racional, assistirei nesta noite à decisão por vaga nas oitavas da Libertadores, contra o Rosario Central.

Claro que sei que somente um gol leva a disputa da vaga para os pênaltis. Fazendo esse gol, o time entraria outra vez firme na disputa e voltaria a a concorrer por uma conquista de vulto, ausente há 15 anos na vida do clube.

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Em face disso, sendo otimista e por desejo puro, admitindo a hipótese de que o Tricolor avance, fui assistir na terça-feira à noite à partida do bicho-papão desta Libertadores, assim considerado por todos, o Nacional, de Medelíin.

Inicialmente, sobre esse clube, quero lembrar que foi sobre ele e no seu estádio que o Grêmio sagrou-se bi campeão da América.

Mas, atualizando, posso estar equivocado em relação ao Nacional. Não percebi nada de mais no time colombiano. Vi uma equipe de futebol lenta na transição da defesa para o ataque, com muitos toques laterais. Sua virtude maior são os dois ponteiros, que jogam abertos e com extrema velocidade. Não se trata de um time imbatível.

Como em 1995

Jogando o que já jogou, tanto quanto em 1995, o Tricolor pode, na primeira partida, decidir a classificação dentro da Arena e depois jogar com o regulamento embaixo do braço.

Mas todos esses meus desejos podem terminar, e reconheço isso, se o Grêmio não passar pelo Rosario Central.


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