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Após ameaça de rompimento, Grêmio centraliza negociações sobre a Arena com a Caixa

Presidente Romildo Bolzan teve reunião nesta quinta-feira em Brasília

17/06/2016 - 13h23min

Atualizada em: 17/06/2016 - 13h25min


Adriano de Carvalho
Adriano de Carvalho
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O Grêmio voltou à mesa de negociações sobre a compra da Arena após a ameaça de rompimento nas tratativas. No último sábado, o presidente Romildo Bolzan disse a representantes da OAS que poderia levar o assunto à Justiça. Mas, durante a semana, retomou o assunto e se reuniu nesta quinta com a diretoria da Caixa em Brasília. As conversas agora estão centralizadas com o banco.

Segundo fontes próximas a Bolzan, a reunião em Brasília foi positiva. A Caixa atuará como uma espécie de fiadora na compra da gestão da Arena. Com a ajuda do banco, o Grêmio obteve o aporte de um fundo que comprará a dívida do financiamento do BNDES, do Banco do Brasil, do Santander e do Banrisul. O valor, avaliado em R$ 170 milhões à vista, será arrematado por R$ 113 milhões.

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O principal ponto de discussão ainda é a entrega do Olímpico. No formato de negócio que é debatido entre as partes, o Grêmio assumiria a gestão da Arena em até 120 dias após a assinatura do contrato. No entanto, só entregaria o Olímpico após o julgamento dos 19 recursos no Tribunal de Justiça de São Paulo sobre o processo de Recuperação Judicial (RJ) pelo qual passa a OAS.


A empreiteira pretende receber o Olímpico ao mesmo tempo em que entregar a gestão e o imóvel da Arena ao Grêmio. Ou então obter uma garantia do clube de que terá o controle da Arena de volta caso não receba a área na Azenha. Uma terceira possibilidade seria que o Grêmio repassasse o Olímpico a uma terceira parte neutra, que faria a entrega à OAS após o julgamento dos recursos da RJ.

O formato de pagamento do Grêmio será o mesmo estruturado pelo ex-presidente Fábio Koff. A diferença é que agora o montante de R$ 384 milhões será recebido pela Caixa em 19 anos. Nos primeiros sete anos, o clube desembolsará R$ 2 milhões mensais. Nos 12 anos restantes, pagará R$ 1,5 milhão por mês ao banco - mesmo valor que hoje é gasto para acomodar os sócios no quarto anel da Arena.

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