Reconheço que o Grêmio não fez uma boa partida ontem, contra o Vitória. Especialmente na primeira etapa, quando o time foi apático, sem razão para ser, porque precisava sair amassando o adversário. Não fez isso e ainda permitiu, de forma ingênua, que o Vitória saísse na frente do marcador – sofremos mais um gol na velha e conhecida bola aérea na área tricolor. O segundo gol dos baianos foi de pênalti, cavado num lance brilhante e de muita criatividade do árbitro Sandro Meira Ricci.

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O juíz foi perfeito e minucioso no seu erro que mudou o resultado da partida. Poucas vezes tinha assistido a um ato tão perfeito da arbitragem, em todos os pequenos detalhes, que culminou com a expulsão do zagueiro Bressan. Aí, o árbitro se superou, mas estou acostumado a ouvir que time bom passa por cima da arbitragem. Ontem isso somente aconteceria se o árbitro sofresse um infarto do miocárdio. No segundo tempo, a equipe gremista recuperou sua garra, sua vontade de vencer e somente não empatou com um jogador a menos, por um desses caprichos do futebol – Luan perdeu um gol incrível no final da partida.

Obrigação de vencer

No cômputo geral, a derrota foi exagerada. O empate era mais justo numa partida em que o Grêmio tinha obrigação de vencer para não ficar muito distante dos líderes. Agora, não resta outra coisa que não seja olhar para frente e buscar os pontos perdidos no próximo jogo, contra o Atlético PR, em Curitiba.