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Opinião

Diogo Olivier: juiz Titanic, zaga H1N1 e velhos erros na derrota do Grêmio

Derrota por 2 a 1 na Arena para o Vitória teve apito como personagem 

23/06/2016 - 22h34min

Atualizada em: 26/06/2016 - 18h19min


Diogo Olivier
Diogo Olivier
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Mesmo no 11 contra 11, o time de Roger Machado não conseguia sair trocando passes e abusava da ligação direta. E, quando tentava, errava. Levou o primeiro gol nesse cenário. Teve algumas chances na pressão habitual de início, mas ficou nisso. Não foi o Grêmio habitual.

Maicon fez muita falta, pela dinâmica e pela dupla afinada com Walace. O gol perdido quase nos acréscimos por Luan resume tudo. Quando o seu melhor jogador não tem a lucidez sozinho, ele e o goleiro, é porque não era para ser.

O Grêmio ofereceu espaços. Ditou um ritmo mais lento do que de costume. Chegou a ser envolvido.

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Apito Titanic

A derrota por 2 a 1 teve ainda outra causa: a arbitragem calamitosa de Sandro Meira Ricci. Seus erros influíram diretamente no resultado, ao marcar um pênalti inexistente de Bressan em Dagoberto, expulsá-lo por algo que não cometeu e, de quebra, produzir o segundo gol do Vitória. Mas nem esse apito titanic pode mascarar problemas fatais que se repetem. Bola na área? Gol da Alemanha. Ninguém sobe e, se sobe, perde no ar. Vou repetir: ou o Grêmio derrota seus erros na bola aérea defensiva ou será liquidado por eles.

Hora de agir, Roger

A expulsão foi injusta, mas no primeiro gol do Vitória-BA, o do cabeceio de Kieza, ele de nova erra o tempo do salto. É duro individualizar em um esporte coletivo como o futebol. Talvez até injusto.

Mas há um limite, e o limite é quando um coloca em o risco o trabalho de todos. Bressan foi peça ativa em quase todos os lances que decretaram derrotas cruciais do Grêmio este ano. Não queria estar na pele de Roger Machado, que terá de agir sem piedade e sem titubear, sob pena de virar cúmplice.

De resfriado a H1N1

Passaram por Fred também as lambanças, mas ainda mais por Bressan. Nesta quinta-feira foi repeteco. Crônica anunciada. Com Fred e Bressan, o problema da bola área passa de resfriado para H1N1.

Não será fácil para Roger, mas ele terá de sacrificar Bressan. Dar-lhe tempo para respirar, deixando-o de relacioná-lo. Mais ou menos como fez com Kadu.

Pensar com a razão, e não com o coração do bom convívio no grupo. Bressan terá de sair do time e do banco. Se não agir, aí Roger terminará sendo cúmplice.

Urgência urgentíssima

Os quatro jogos sem Geromel, Walace Reis, Maicon e Bolanõs podem avariar sem volta a campanha gremista. Ramiro não deu a mesma dinâmica no meio. Pode melhorar. A ausência da zaga titular virou calamidade pública.

Marcelo Oliveira na zaga é urgência urgentíssima, com Marcelo Hermes na esquerda. O Grêmio até melhorou assim no segundo tempo mesmo com dez jogadores apenas, já sem Everton. Marcelo Oliveira e Thiery na área não seria de todo mau.

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