Grêmio



Paixão Tricolor

"Grohe nos salvou de uma goleada"

Goleiro foi o único que se salvou de mais uma atuação lamentável do Tricolor longe de seus domínios, no jogo contra o Flamengo, neste domingo.

22/08/2016 - 07h02min

Atualizada em: 22/08/2016 - 07h04min


José Augusto Barros
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Quando nem o nosso grande jogador, Pedro Geromel, consegue ter uma boa atuação, é sinal que não é dia do Tricolor. Na manhã deste domingo, o Grêmio foi batido de forma absolutamente natural pelo Flamengo, que nos envolveu com seu toque de bola qualificado e só não fez mais gols por conta de intervenções de Marcelo Grohe, que nos salvou de levar uma goleada, principalmente, no primeiro tempo.

Infelizmente, algumas previsões que fiz neste espaço, durante a semana, se confirmaram. Wallace Oliveira e Ramiro, substitutos de Edílson e Jaílson, tiveram péssimas atuações. Marcelo Oliveira, a cada dia, faz mais jus ao apelido de Marcelo "avenida" Oliveira. Bolaños teve uma jornada lamentável, assim como Everton e Pedro Rocha, envolvidos em lances bizarros, que lembravam partidas de várzea, como na jogada que resultou no gol de Geromel, que teve início em um chute completamente torto de Pedro Rocha.

Peleia dura pelo G4

Mesmo que o Tricolor tenha um jogo a menor, venho alertando aqui para as dificuldades de se manter no G4, principalmente pela maior qualidade de nossos adversários diretos - Palmeiras, Flamengo, Santos e Atlético-MG. E o jogo de ontem reforçou minha convicção. Sem Luan e Walace, o Grêmio vira um time absolutamente comum, com um bom goleiro, que nos salva de derrotas maiores.

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A zaga, até então há quatro jogos sem sofrer gol, voltou a vazar, com atuação ruim de Geromel - até ele - e Wallace Reis. Acredito que vamos seguir disputando ponto a ponto o G4, mas tenho minhas dúvidas se chegaremos a algo relevante, tipo vaga na Libertadores, no fim do ano. Não creio em título, como já escrevi em outras oportunidades, por um simples motivo: nos falta qualidade no time e nas reposições, motivos que foram fundamentais para a derrota de ontem. E com esse diagnóstico, nem Roger, nem Guardiola ou Tite farão algum tipo de milagre.


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