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Paixão Tricolor

José Augusto Barros: "Hora de ter paciência com Bolaños"

Jogador tem uma amostra muito pequena para dizermos que ainda não correspondeu no Tricolor

09/08/2016 - 07h08min

Atualizada em: 14/10/2016 - 16h58min


José Augusto Barros
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Uma das coisas mais irritantes da torcida do Grêmio - e da cobertura da imprensa - nos últimos anos é a falta de paciência com certos jogadores e o imediatismo na cobrança com alguns, como se, do dia para a noite, fossem solucionar nossos problemas. O caso se agrava quando envolve um estrangeiro, como é o caso de Bolaños, a bola da vez da impaciência geral.

Claro que ele veio como grande reforço para 2016, mas é preciso observar as circunstâncias destes seis meses em que ele está aqui. O técnico da seleção equatoriana credita algumas das dificuldades do atacante ao seu posicionamento errado no Tricolor. Até pode ser. Mas precisamos levar em conta a lesão que ele sofreu logo em seu segundo jogo, quando teve mandíbula fraturada, após choque com o lateral direito Willian, do Inter.

Além disso, teve problemas com o idioma e na adaptação ao país, normais a um estrangeiro, além de ter sido convocado para a Copa América e ter sofrido outra lesão, quando voltou.

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Chance aos ruins e impaciência com os bons

Em doze jogos por aqui, ele marcou dois gols. Claro que esperávamos que ele viesse gastando a bola, mas é preciso paciência. Muitas vezes, me parece que o Grêmio é campeão em dar chances repetidas para nomes fracos, como Marcel (lembram dele ?), Mailson e tantos outros, e não tem a menos paciência com jogadores que podem nos dar retorno, caso de Bolaños e de Vargas, outros injustiçado, na minha opinião.

Caso Bolaños chegue ao fim do campeonato com números que não se justifiquem, o.k., é outra situação. Mas julgá-lo por alguns jogos, nas circunstâncias que citei acima, ainda, é muito precipitado. E o que menos precisamos nesse momento é perder um jogador do nível do equatoriano.


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