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Paixão Tricolor

José Augusto Barros: "Noite de pé atrás"

24/08/2016 - 08h46min

Atualizada em: 24/08/2016 - 08h47min


José Augusto Barros
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Se o ano fosse 2002, 2003 ou 2004, diria que nosso retrospecto na Copa do Brasil nos daria otimismo para o jogo de hoje, contra o Atlético-PR, e largaríamos como favoritos ao título. Afinal, levantamos a taça da Copa do Brasil por quatro vezes. Ainda somos os maiores vencedores do torneio, ao lado do Cruzeiro. Porém, nos últimos (muitos) anos, nosso desempenho me deixa com um pé atrás. Já fomos eliminados de tudo que é jeito: no tempo normal, em casa, fora de casa, sem fazer nenhum gol em quatro jogos (em 2013, quando caímos para o nosso adversário de hoje na semifinal) e até por racismo, como no caso do goleiro Aranha.

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Uma das explicações para essa piora em uma competição em que já fomos especialistas é a mudança de perfil do time, que virou uma equipe de pontos corridos, regular ao longo do ano, mas que falha quando precisa ganhar um só jogo, de 1 a 0, na pressão, na qualidade individual de um jogador ou coletiva. No Brasileirão, perder um jogo de 3 a 0 e ganhar o seguinte por 1 a 0 não tem lá muito efeito na tabela. No mata-mata, se isso acontece, o time é eliminado.

Otimismo renovado

Neste ano, porém, tento reforçar meu otimismo e espero que o Tricolor nos dê motivos para comemorar. Acredito que, com a volta de Luan, Walace e Edílson, temos boas chances de um resultado positivo. Também acredito que, caso a bola pare de “queimar” nos momentos decisivos dos mata-mata, e caso o time volte a ter uma postura vencedora, forte, briosa, o Grêmio tenha chance de título.




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