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Pratas da Dupla

Pepê, a nova aposta da base para abastecer o ataque do Grêmio

Em recuperação de lesão, jogador deve voltar aos treinos em um mês

05/08/2016 - 11h30min

Atualizada em: 05/08/2016 - 15h33min


Marco Souza
Marco Souza
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Em sua linha de produção de talentos, o Grêmio monitora atentamente a evolução de um atacante do Sub-20. Eduardo Gabriel, o Pepê, chegou ao clube em abril após uma "operação de guerra". Mesmo com poucos meses de casa nova, o jogador de 19 anos é apontado como um diamante em lapidação. O problema é que uma lesão ligamentar no tornozelo esquerdo do jogador o afastará do gramado por mais um mês.

Para evitar o assédio de Atlético-PR e Inter, o Grêmio teve que correr contra o tempo. Após o destaque no Paranaense, as propostas começaram a chegar pelo jogador. O empresário de Pepê, que já tinha acertado com o Grêmio, avisou do risco. O clube comprou uma passagem de avião durante a madrugada. Às 6h da manhã do dia seguinte ao alerta, o atacante estava chegando a Porto Alegre para se apresentar ao novo clube.

– Me trouxeram escondido pelo interesse dos outros clubes para acertar as coisas do meu contrato – ri Pepê, que teve 70% dos seus direitos econômicos adquiridos por cerca de R$ 400 mil.

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O curioso é que Pepê iniciou sua caminhada no futebol no projeto Genoma Colorado de Foz do Iguaçu. A carreira no futsal durou muito pouco. Pela velocidade, a quadra reduzida trazia muitos riscos:

– Tentei jogar, mas meu estilo de velocidade na quadra pequena me machucava, principalmente quando caía – brinca.

Com passagens pela base de Atlético-PR e Coritiba, foi no Foz que a porta do mundo profissional para Pepê se abriu. Em 12 jogos como titular, foram cinco gols. Dois na Série D do ano passado e três no Paranaense deste ano. Após a passagem pelo profissional, o jogador aceitou voltar ao sub-20 para aproveitar a chance de defender o Grêmio. Ambidestro, Pepê se destaca pela capacidade de marcar gols. Em 11 jogos na base, sete deles como titular, marcou cinco gols.

Treinando no clube, foi acolhido pelo atacante Guilherme, que está no profissional, e o zagueiro Marcão.

– Não sou pequeno e nem alto (1m70cm). O negócio é apostar na minha velocidade e no meu drible para escapar das pancadas - brinca o atacante, que é ambidestro.

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