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Paixão Tricolor

José Augusto Barros: "Mais futebol, menos chatice"

12/10/2016 - 08h17min

Atualizada em: 12/10/2016 - 08h18min


José Augusto Barros
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Rodrigo Rodrigues / Divulgação Grêmio

Hoje abordo um assunto que considero para lá de chato, mas que surge por uma característica típica da imprensa e da torcida gaúcha: a pegação no pé. Considero completamente desprovida de conhecimento a crítica de alguns ao período de folga que a direção do Grêmio deu depois de ganhar do Vitória, na semana passada.

Cheguei a ouvir que seria uma espécie de desmobilização do clube, às vésperas de tantos jogos decisivos pelo Brasileirão. Ora, todos sabemos que o Grêmio conseguirá a vaga, ou não, pelo conjunto da obra de sua campanha ao longo de 38 rodadas. Certamente, não será uma folga de dois dias, no fim de semana, que mudará alguma coisa na nossa campanha. O que Renato ou seus auxiliares fariam com um fim de semana a mais de treinos? Milagres? Ensinariam Pedro Rocha a fazer gols? Ensinariam Luan a bater na bola com um pouco menos de curva, para que ela entre na meta adversária? É evidente que não.

O grupo não estará mais ou menos mobilizado por estar de folga ou em regime de concentração. Os jogadores são bem adultos, espera-se que maduros, e que estejam mobilizados em suas casas, no momento de folga, para um momento importante.

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Calendário esdrúxulo
Folga, aliás, que pode ser muito benéfica aos atletas, que, graças ao calendário esdrúxulo da CBF, jogam uma quantidade absurda de partidas por ano.

E, como diria o folclórico Neném Prancha: "Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio não perdia uma partida."

*Diário Gaúcho


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