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Paixão Tricolor

José Augusto Barros: "Um busto para Renato Portaluppi" 

08/12/2016 - 09h08min

Atualizada em: 08/12/2016 - 11h53min


José Augusto Barros
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Fernando Gomes / Agencia RBS

Quis o destino que o maior ídolo de nossa história, autor dos dois gols mais importantes do clube, no Mundial, em 1983, fosse o grande comandante do título que lava a alma da torcida, e que termina com um jejum de 15 anos sem títulos nacionais (a Batalha dos Aflitos não entra nessa conta). Renato foi o grande responsável pelas mudanças estruturais e táticas que levaram o Grêmio a esse feito épico, o de se tornar o primeiro pentacampeão da Copa do Brasil. E ele merece a estátua que pediu ao nosso presidente.

Os acertos de Renato começaram na mudança do sistema de marcação da zaga, que deram confiança para Marcelo Oliveira se tornar um jogador regular, que não comprometesse mais, seguiram quando achou a melhor posição para Ramiro, além de dar confiança para atletas como Pedro Rocha, fundamental no jogo de ida, contra o Galo.E o melhor, teve humildade e inteligência para aproveitar o que Roger havia deixado de melhor, e melhorado os pontos falhos do time de nosso ex-treinador.

E os méritos foram de Renato, do grupo e de alguns jogadores em especial, como Marcelo Grohe, tão fundamental em jogos contra o Atlético-PR – quando pegou três pênaltis, Luan, de participação decisiva na semifinal, Pedro Rocha e Douglas, claro, o grande maestro tricolor nesta trajetória rumo ao penta.

A melhor campanha foi premiada

E o título veio sem susto! Que alegria para um gremista que só ganhava sofrendo nos anos 90 é levantar um caneco sem sobressaltos, como o de ontem e com gol no final, ainda! Por absoluto mérito do Grêmio, tivemos o controle da partida durante boa parte dos 90 minutos e o time fez jus ao título da Copa do Brasil, com uma grande vitória no jogo de ida e um empate em casa, contra um adversário de primeira grandeza, como o Galo. Sabendo que tinha um adversário de respeito pela frente, exerceu uma incrível e intensa marcação durante toda a partida.

Ao final, gol do iluminado Bolanos, que parece ter entrado para isso, ter seu nome marcado na nossa história. Momentos depois, para coroar uma grande final, de dois grandes times do Brasil, um golaço de Cazares. Título justo para o melhor time da história da Copa do Brasil, com cinco títulos em oito finais disputadas, um número incrível.

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*Diário Gaúcho




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