Nada mais importante do que cumprimentar o Novo Hamburgo. Foi campeão, merecidamente, por tudo o que fez no Gauchão. Escolho o goleiro Matheus como o craque do campeonato e Beto Campos como o melhor técnico.

O Noia teve ainda um presidente e um vice de futebol da mais alta qualidade e competência. Alias, por tudo isso, o Novo Hamburgo levou pronta a camiseta comemorativa do título de campeão. Penso que não acreditava no adversário de Série B. Parabéns mil vezes ao Noia e à cidade. Mas, confesso, me preocupei com o time do Vale do Sinos, porque, quando liguei a tevê, vi o craque das Américas, D’Alessandro, recebendo uma bonita taça. Não o vi, porém, correr em direção ao seu torcedor gritando e comemorando. O que será que houve?

O meu Grêmio, de fora da decisão, tem agora pela frente a Libertadores e o Brasileirão da Primeira Divisão. E o outro time da capital, o Inter, representará seus torcedores na segunda divisão, a chamada de Série B. Neste ano, o Rio Grande terá representantes em todas as séries.

Processo de reconstrução

Por justiça, reconheço que o Inter está em reconstrução e pode levar muito tempo para concluí-la. Enquanto isso, ficou pelo caminho o sonho do hepta. Talvez nos próximos sete anos, o Inter possa conquistar esse título.

Por fim, o Vale do Sinos é o centro do Estado em futebol. Quem com pênaltis fere, com pênaltis será ferido, ao ponto de o ex-presidente do Noia ter sonhado com o D’Alessandro errando sua cobrança. Mais uma vez, parabéns, Novo Hamburgo!