Paixão Tricolor
Cacalo: salve a arbitragem brasileira!
Quando o jogo já se encaminhava para um empate, um árbitro que estava há mais de seis meses sem trabalhar marcou um pênalti que só ele viu.
O primeiro tempo do Grêmio ontem à noite foi relativamente razoável. Após um início em que o Bahia tentou pressionar, o tricolor gaúcho assumiu o comando das ações e teve sempre a iniciativa do ataque, no qual se destacou Fernandinho. Nesta etapa, Jael não foi acionado e Arroyo mostrou que tem condições de ser titular, mas precisa de seguimento. Ou seja: deve-se permitir que ele adquira o ritmo de jogo que somente pode ser obtido em campo.
Na segunda etapa só o Grêmio jogou. Teve algumas chances vivas de gol inclusive chutando bola na trave. A equipe melhorou muito depois da entrada de Patrick e, principalmente, Everton. O time construiu alternativas de ataque e parecia que sairia vencedor em face do domínio apresentado. Mas era um jogo muito intenso, com forte marcação de parte a parte.
O Grêmio tentou muitas vezes e o jogo já se encaminhava para o fim com um empate. Eis que um atleta do Bahia se atira no chão dentro da área do Grêmio e o árbitro, que estava há mais de seis meses sem trabalhar, vindo de lesão, assinala um pênalti que só ele viu.
Surreal
Não adianta reclamar. O árbitro atrás do gol não serve para nada. E se instaurarem o árbitro de vídeo, com certeza os de campo ficarão desempregados. Mas esperar o que de uma competição desmoralizada pela própria entidade? Sempre penso que o árbitro não deve ajudar, mas prejudicar desta forma, é surreal. Agora ele vai para casa, recebe a sua grana, e quem paga o prejuízo ao Grêmio? E a vida segue. Afinal, os árbitros erram quase sempre para os dois lados?