Com exceção do árbitro e, especialmente, do auxiliar, não há ninguém que possa dizer, com certeza, que a bola no segundo gol sofrido pelo Grêmio realmente entrou. Nem pela TV, pelo menos como vi no meu aparelho com imagem digital de não sei quantas  polegadas. Surgirá alguém para garantir que a bola realmente entrou. 

Com isso, não estou dizendo que a bola não ultrapassou a linha do gol por inteiro. Apenas, e tão somente, estou suscitando a dúvida, a velha, costumeira e antiga duvida de jogo de Gauchão. Mesmo que o Grêmio tenha  jogado melhor do que o rival, não se pode questionar a vitória do Veranópolis, que jogou lealmente, com bom sistema tático  e muito esforço. No Tricolor, a meu juízo, a surpresa positiva foi Thonny Anderson. Mostrou qualidade, força e valentia. Visivelmente não é centroavante, mas atuou como tal, com muita movimentação. Teve oportunidade de criar jogadas interessantes e de qualidade, como no gol que marcou. 

Na realidade, mais uma vez o Grêmio esteve em campo com uma equipe inteiramente desentrosada, sem jogadas de sequência, salvo raras exceções e dependendo exclusivamente de jogadas individuais de seus atletas. No entanto, o time de Julinho Camargo exerceu forte marcação, explorou eventuais contra-ataques e, muito bem organizado para aquilo que se propôs, alcançou a vitória. 

Não estou afirmando também que houve erro ou desonestidade dos árbitros, especialmente do auxiliar, que correu de imediato para o centro do campo.