Grêmio



"Paixão tricolor

Cacalo: "O vice de futebol"

Grêmio precisa definir logo um nome para o posto

07/02/2018 - 07h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
Enviar E-mail
André Ávila / Agencia RBS
Romildo ainda não conta com uma reposição para Odorico Roman

Desde a saída dos vitoriosos Odorico Roman e seu diretor Saul Berdichewsky, que haviam substituído o carismático e competente Adalberto Preis, o Grêmio se encontra sem seu dirigente específico do departamento de futebol. Ao contrário do que muitos pensam, esta é uma figura importante no funcionamento do clube. Faço essa afirmativa pela experiência que tive, na medida em que ocupei os cargos de vice de futebol e a presidência.

O presidente Romildo pratica uma excelente gestão, tanto no aspecto esportivo quanto no financeiro. Isso não há dúvida. O que me preocupa é que desde a saída de Odorico, Romildo não definiu seu novo vice de futebol. Penso, salvo melhor juízo, que, apesar de competência explícita, é muito difícil ao presidente administrar diariamente todas as atividades.

Nos anos anteriores, o Grêmio conquistou títulos porque ao lado e junto com os profissionais estavam dirigentes de forte atuação. E também, sob minha ótica, não seria o mais adequado entregar todo um departamento para um gerente de futebol, CEO, ou nomenclatura que o valha, mesmo que esses profissionais sejam da mais alta competência.

Presença no vestiário

Futebol, além de profissionalismo, mexe com paixão do povo. A responsabilidade de quem dirige é muitas vezes maior do que administrar uma empresa.

É rigorosamente necessária a presença de um dirigente que esteja sempre no vestiário, que os atletas saibam com quem tratar os problemas diários e que transmita toda a retaguarda possível ao técnico. A presença de um vice de futebol estabiliza a convivência e produz resultados visíveis.


MAIS SOBRE

Últimas Notícias