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Contra o Brasil-Pel, Grêmio busca reação para honrar a palavra de Renato

Técnico garantiu que sua equipe se classificará às quartas de final do Estadual

07/02/2018 - 10h51min


Adriano de Carvalho
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Luís Henrique Benfica
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André Ávila / Agencia RBS
Alisson (E) pode ganhar espaço no Grêmio contra o Brasil-Pel

O Grêmio coloca à prova nesta quarta-feira à noite, 21h45min, contra o Brasil-Pel, na Arena, a palavra de Renato Portaluppi. Depois de garantir que seu time se classificará para a próxima fase do Gauchão, o técnico tenta fazer com que a equipe, hoje na lanterna, obtenha uma sequência de vitórias nas seis rodadas restantes para ficar entre os oito primeiros colocados e, assim, avançar às quartas de final. 

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No segundo jogo dos titulares na temporada, Renato poderá fazer mudanças. Depois da má atuação contra o Cruzeiro, o lateral-direito Madson pode parar no banco de reservas. Isso abriria a possibilidade para que Léo Moura fosse recuado e Alisson entrasse pela direita na linha de meias. Outra dúvida está no ataque. Com desempenho irregular, Cícero pode abrir espaço para a entrada de Jael. Uma mudança que, para Luan, seria desnecessária.

— O Cícero consegue jogar como camisa 9, a gente se entende bem. O Renato me dá total liberdade de movimentação, isso não me atrapalhou. Me sinto muito bem revezando com ele no setor — observa o meia-atacante.

Apesar da situação delicada do Grêmio na tabela, técnicos especialistas no Gauchão apostam na sua classificação. Marcelo Mabília, hoje no comando do Tricordiano, de Minas Gerais, confia numa recuperação e credita o começo vacilante em 2018 ao final tardio da última temporada.

— Hoje, o torcedor sabe que o Grêmio pode ganhar competições internacionais. Passar por um momento difícil e ficar em situação de zona de rebaixamento no Gauchão é o preço por disputar o Mundial. Claro que se esperava mais pontuação da equipe alternativa (transição). Mas acredito na recuperação do Grêmio no Gauchão, com a vaga entre os oito — observa Mabília.

O técnico Gilmar dal Pozzo, porém, vê riscos na classificação gremista. Um quadro que compara ao vivido pelo Inter no Gauchão de 2007, depois da conquista do Mundial.

— O Inter havia vencido Libertadores e Mundial em 2006 e acabo eliminado pelo Veranópolis. Estava na partida, aquele foi meu último ano como jogador no Gauchão — recorda Dal Pozzo.

Também de olho nas finais da Recopa, contra o Independiente, Renato tem deixado Ramiro de fora do time. Afinal, o meia está suspenso das duas partidas pela Conmebol. Mas Dal Pozzo não abriria mão desse jogador, responsável por dar sustentação ao meio-campo. No ataque, vê Jael com mais cara de Gauchão do que Cícero.

— Se fosse Série A ou Libertadores, seria outra coisa — ressalva.

Para Argel, ex-técnico do Inter, o Grêmio deve esquecer o Independiente e encarar o Brasil-Pel como o adversário mais importante deste começo de ano. Por isso, entende que Renato deva escalar Ramiro no lugar de Léo Moura e, com isso, devolver o equilíbrio ao time.

— O Grêmio tem de pensar neste jogo. Se não ganhar, ficará em situação ainda mais crítica. Renato teve o mérito de reinventar Ramiro. Por que não usá-lo agora? — indaga Argel.

Ao mesmo tempo em que julga conveniente a manutenção de Madson na lateral-direita, Argel aposta em Jael como melhor solução para o ataque.

— Não vejo Cícero como centroavante. Ele pode ser alternativa para o segundo tempo, se o jogo estiver complicado. Seria o caso de tirar um dos volantes, recuar Ramiro, centralizar Cícero e puxar Luan para a direita. O Grêmio vai precisar de jogadores altos conta o Brasil —alerta o técnico.

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