Como escrevi na coluna de ontem, o jogo contra o Avenida me lembrou o Gre-Nal. Não só a partida em si, mas as circunstâncias que estão envolvendo a luta pela classificação. Tenho de me acostumar, porém, com as novas ideias, que não são tão novas assim, porque são as mesmas desde muito tempo em situação análoga, no sentido de que, se o valente Avenida engrossar o segundo jogo contra o Grêmio, mesmo tendo levado três no primeiro, certamente o grande vencedor será o técnico do Avenida.

Para alguns sábios e intelectuais, não será o Grêmio, mesmo que ultrapasse mais uma equipe na luta pelo título. Enquanto isso, diante de situações risíveis, carregados de críticas, Renato e seus comandados seguem vencendo, ou, no respeito aos adversários, tentando vencer. Para amanhã, a vantagem gremista é confortável, como era no Gre-Nal. O Grêmio administrou e se classificou.

Não entendo que, contra o Avenida, seja jogo jogado, mas o prejuízo que tem o time de Santa Cruz do Sul é muito grande. Assim como no clássico, depois da vantagem obtida, a não classificação do Grêmio será um desastre. Mas, com certeza, com qualquer resultado ouviremos que "se tivesse acontecido isso, se tivesse acontecido aquilo, se o juiz não tivesse ajudado", enfim uma série de condicionais que se esgotam por si mesmas na mente brilhante de seus criadores.

Superioridade tricolor

O Grêmio precisa estar atento a tudo que o cerca. Torna-se imperioso separar externamente o joio do trigo. A impressão que passa é de que há pessoas que não conseguem se acostumar e nem se convencer com a imensa superioridade tricolor.

Não seremos imbatíveis, mas, no momento atual, temos sido, para efeito de títulos, perdendo aqui ou ali um jogo isolado. Mas, se ficarmos muito mal, iniciaremos a nossa reconstrução.