A não marcação de um pênalti clássico e claríssimo sonegou a vitória gremista, ontem, no Paraguai. Não foi uma grande partida do Grêmio, mas o suficiente para controlar o jogo e ter as melhores chances de marcar. A equipe mais uma vez foi forte na marcação, mas faltou ímpeto ofensivo. Penso que sentiu a ausência de um articulador, no caso Luan. 

De qualquer sorte, remete a decisão para a Arena, onde crescem as chances tricolores de classificação. O empate foi bom resultado dentro do contexto. Agora, voltamos ao Brasileirão, e haja espírito para enfrentar as duas competições.

A perda de um amigo

Fui surpreendido com a notícia do falecimento do jornalista Ricardo Vidarte. Não só porque gozava de excelente saúde, mas também porque era muito jovem. Sem dúvida, é uma perda irreparável. Mantínhamos uma relação de amizade desde o início da década de 1980, quando trabalhamos juntos em um autarquia estadual, jogávamos nossa bolinha no mesmo time, tomávamos aquele chopinho no final de tarde e ambos éramos interessados por futebol. 

Dono de voz poderosa, deslanchou na profissão, sendo um verdadeiro multimídia e exercendo mais de uma função. Certa vez, acompanhou a delegação gremista numa excursão ao Exterior, quando todos conheceram a boa convivência com ele. Trabalhava ultimamente no SBT com a Débora de Oliveira e juntos formavam uma excelente dupla. A tristeza é geral. 

Ricardo era um sujeito alto astral, brincalhão, sempre com um sorriso no rosto. Vai-se uma criatura daquelas que existem poucas nesse mundo. Passou por aqui e só fez amigos.