Começo com a manifestação óbvia de que é muito melhor uma equipe ter várias competições para disputar do que ficar apenas com uma. Dentro desse contexto, no entanto, tenho que, insistentemente, me rebelar contra o calendário do futebol brasileiro. É injusto para os grandes clubes, aqueles que privilegiam conquistas em grandes competições, terem que participar de três partidas, em três competições diferentes, em nove dias.

É o caso do Grêmio, que joga diretamente contra Goiás, pela Copa do Brasil, fora de casa, depois contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, e finalmente dentro desse período de tempo, na terça-feira da próxima semana, contra o Cerro Porteño, na Arena. Mais do que uma verdadeira injustiça, é uma crueldade com profissionais que precisam sempre estar na ponta dos cascos e correm o risco de lesões e também de desgastes naturais físicos. 

Por todos estes motivos, renovo minha manifestação de que o técnico Renato tem a mais absoluta razão em preservar alguns jogadores e promover um certo revezamento, para que nos jogos mais importantes  todos os principais estejam em condições. 

Condições plenas

Ninguém, nem Renato, gostaria de poupar jogadores, mas o calendário obriga. Então, adiantando a minha opinião, entendo que, no jogo a ser escolhido pela comissão técnica entre os próximos dois, deverá haver um revezamento de atletas.

Isso para que, na partida decisiva contra o Cerro, na Arena, todos estejam em condições plenas.