Chegou a hora do técnico.

Nestes poucos dias que faltam para encarar a Chapecoense, no Beira-Rio, com a ausência de D'Alessandro, Odair Hellmann vai ter que baixar a biblioteca para resolver o problema de armação do Inter.

Com a obrigação dos três pontos, o comandante do vestiário terá de achar um jeito de fazer o seu time chegar na frente em condições de concluir, o que não é muito fácil de acontecer quando o camisa 10 não está dentro do campo.

PARADA — Fica muito diferente.

Quem viu a complicada vitória sobre o Monagas, certamente notou que, sem Arthur e Maicon, o meio-campo do Grêmio não perde a pegada, a marcação, mas fica com muito menos posse de bola e mais burocrático na hora de sair para o ataque.

Menos mal para o Tricolor e, acima de tudo para o técnico Renato Portaluppi, que haverá a parada da Copa, o que significa um bom tempo para que os lesionados se recuperem as coisas voltem a se encaixar.

SUFOCO — Diminuiu o peso.

Apesar de ter sofrido em alguns momentos, o Flamengo derrotou o Emelec, garantiu a classificação e atingiu o objetivo: acalmar o seu torcedor.

As coisas mudam muito, mas parece que o ambiente será de calmaria até o recomeço da Libertadores.

ATROPELAMENTO — Foi um passeio.

Sem o direito de falhar, o Boca passou o carro no frágil Alianza Lima, enfiou 5 a 0 e passou de fase com a ajuda do Palmeiras.

Depois dessa goleada, com tempo pela frente, é bom abrir o olho com o time argentino na Libertadores.

Perguntinha

Quem quer enfrentar o Boca no mata-mata?