O ex-dirigente Rafael Bandeira dos Santos criou uma frase atual até hoje: "Futebol é muito dinâmico." Há poucos dias, o Grêmio tinha uma equipe encaixada, jogando o melhor futebol da América. Empilhava gols e dava show por onde passava. Tudo dava certo.

Mas, num passe de mágica, as temíveis lesões musculares, que eram evitadas pelo fato de poupar atletas e apostar no grupo, vieram com toda a força. À turma que tinha Léo Moura, Brocador, Jael, Paulo Miranda, Arthur e Everton, soma-se Alisson.

Ao todo, são sete atletas de fora. Sem contar a ausência de Geromel, que estará na Seleção Brasileira. Renato Portaluppi terá o grande desafio de botar a mufa para funcionar e remontar a equipe. Bronca das brabas, mas o cara é capaz.

RECONSTRUÇÃO 2 – A tarefa principal é reorganizar o time até a parada para a Copa. Vamos projetar: na defesa, Grohe, Madson, Kannemann, Bressan e Cortez. Para o meio, Jailson, Michel, Ramiro, Luan e Cícero. Thonny Anderson poderia aparecer no lugar de Cícero, que seria recuado para a vaga de Michel. E o volante assumiria a zaga ao lado de Kannemann. No ataque, André. Dá para encarar o perigo.

NA MÃO DO STJD – Os advogados do Inter serão mais importantes para definir o time que vai encarar a Chapecoense do que as ideias de Odair Hellmann. Pottker e D’Alessandro estão nas mãos do STJD. Se forem punidos, ficam fora de combate. O argentino ainda precisa se recuperar de lesão. Edenilson voltou a treinar e pode voltar. Com isso, Zeca iria para a lateral. E se não tiver D’Ale e Pottker, vale repetir o time do Gre-Nal.