Quem assiste ao futebol com racionalidade tem a convicção de que a seleção francesa foi a melhor e mais competente desta Copa do Mundo. Podíamos até estarmos torcendo ou simpatizando com a Croácia, mas os franceses foram superiores. 

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Os croatas conquistaram o carinho de todos em face de sua dedicação, de seu empenho em buscar o resultado positivo, chegando ao ponto de irem a uma final jogando uma partida inteira a mais do que os franceses, em razão de suas três prorrogações. Era visível seu desgaste físico e emocional, mesmo tendo lutado até o fim. 

E, com justiça, como eu já previa na coluna anterior, tiveram seu craque Modric escolhido o melhor jogador da competição. Mas saudemos efusivamente a seleção da França. 

Recheada de craques, muitíssimo bem organizada taticamente, com uma defesa forte e um contra-ataque letal, mostraram tudo o que sonhamos ver na Seleção Brasileira. Não há reparos a serem feitos na conquista do bicampeonato mundial. 

Grandes jogadores 

Em todas as posições do time francês há um grande jogador. Faço menção honrosa à seleção da Bélgica, joga um futebol bonito e vencedor. Mas confesso que se tivesse que escolher somente um dos franceses para integrar o meu time, teria dificuldades, porque muitos são craques. Modestamente, com a saída de Arthur, contrataria Pogba. 

E Mbappé, Griezmann, Matuidi, Varane? Bem, vamos dar conta com nossos atletas, sem sonhar — porque no Brasil e na América os nossos já são campeões. E, na quarta-feira, recomeça a nossa realidade.

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